sábado, 29 de outubro de 2016

90 Minutos - Santos 1x0 Palmeiras




O Santos colocou, de vez, fogo no Campeonato Brasileiro. Na noite deste sábado, em uma lotada Vila Belmiro, o Peixe recebeu o líder Palmeiras e fez valer o apoio de sua torcida para vencer o clássico, por 1 a 0, com gol do atacante colombiano Jonathan Copete, em duelo válido pela 33ª rodada da competição.

Com o resultado, o Palmeiras perdeu uma invencibilidade que durava 15 rodadas, se mantém com 67 pontos e, pior, vê a distância para o segundo colocado Flamengo, que mais cedo empatara com o Atlético-MG, diminuir para cinco pontos. Já o Santos, agora com 61, ultrapassa o Galo e entra no G3, o trio de equipes que se classificam de modo direto para a Copa Libertadores da América 2017.

Agora, o Santos volta a campo no próximo sábado, às 21 horas (de Brasília), para enfrentar a Ponte Preta, em Campinas. O Palmeiras, por sua vez, recebe o Internacional no dia seguinte, no Palestra Itália, às 17 horas, quando tentará buscar a reabilitação.

Clássico disputado, mas Verdão melhor

Os primeiros quinze minutos do clássico foram de intensa disputa e alguns lances ríspidos. Logo na saída de jogo, Dudu roubou bola de Victor Ferraz no meio e passou para Gabriel Jesus, que avançou e arriscou da meia-lua. O chute, contudo, saiu fraco e o goleiro Vanderlei caiu no chão para defender. O Santos respondeu com dois cruzamentos perigosos pela esquerda, mas que a defesa palmeirense afastou bem.

Mesmo atuando fora de casa, o Verdão apresentava postura de mandante ao controlar as ações ofensivas no início do confronto. Tanto que o Peixe só foi chegar com perigo aos 20 minutos, quando Luiz Felipe aproveitou rebote de cruzamento e concluiu com força e rasteiro. No entanto, Vinicius Silvestre foi bem em seu primeiro teste e realizou firme defesa.

.A resposta alviverde veio no lance seguinte. Com forte marcação no meio-campo, o Palmeiras roubou a bola com Moisés, que passou para Allione na direita. O argentino avançou e cruzou à meia altura para Gabriel Jesus, que não contava com a interceptação providencial de Vanderlei, evitando com um tapa o que seria o primeiro gol do jogo.

Jean, aos 27 minutos, teve a última grande chance de gol na primeira etapa. O lateral, que atuou como meio-campista, recebeu ótimo lançamento de Mina e saiu na cara de Vanderlei pela direita. Novamente, o arqueiro santista caiu bem para defender. Até o intervalo, ambas as equipes pouco criaram em termos de jogadas. Muito em função da forte marcação sobre Dudu e Lucas Lima, principais armadores do duelo.

Peixe volta com tudo e tira o zero do placar

Ao contrário do que se passara na primeira etapa, foi o Peixe que começou melhor a segunda. Logo aos quatro minutos, o colombiano Copete perdeu grande chance ao bater por cima do gol após receber cruzamento perfeito de Zeca pela esquerda.

Depois disso, o ritmo continuou intenso, mas o mesmo não acontecia com as oportunidades de gol. À ambas as equipes não faltavam disposição e organização tática, porém os erros de passes atrapalhavam na construção de jogadas. Pelo lado palmeirense, Dudu e Moisés eram bem marcados, enquanto Lucas Lima e Jena Mota estavam apagados pela parte santista.

Até que o Peixe decidiu ir com tudo para cima. E a estratégia deu certo. Victor Ferraz ganhou de Zé Roberto na direita e cruzou à meia altura para o meio da área. Vinicius Silvestre cortou de soco, a bola voltou na perna de Vitor Hugo e sobrou para Copete empurrar para a rede: 1 a 0 para o Santos, aos 22 minutos.

Na busca pelo empate, o técnico Cuca lançou mão de seus jogadores reservas. Colocou Leandro Pereira, Rafael Marques e Cleiton Xavier, tirando Fabiano, Allione e Dudu, respectivamente.

Na base do abafa, o Palmeiras subiu ao ataque, mas sem nenhuma organização ofensiva não conseguiu ameaçar a meta de Vanderlei. Coube ao Santos segurar a pressão e apostar nos contra-ataques, que só não culminaram em mais gols por conta dos erros de passes. Assim, o Peixe encerrou uma invencibilidade do Verdão de 15 rodadas.


domingo, 23 de outubro de 2016

90 Minutos - Palmeiras 2x1 Sport




Não foi um lance da partida que chamou a atenção após o apito inicial. Aos oito minutos, a torcida do Palmeiras ouviu do locutor do estádio que o arquirrival Corinthians havia marcado o primeiro gol do empate por 2 a 2 contra o vice-líder Flamengo. De forma inusitada, os torcedores vibraram como se o próprio Verdão tivesse balançado a rede – o mesmo ocorreu no segundo gol dos alvinegros.

Dentro de campo, as duas equipes apostaram numa intensa movimentação ofensiva. O Sport deu o primeiro grande susto aos 19 minutos, após Rogério aproveitar cruzamento de Samuel Xavier e concluir no canto esquerdo, obrigando Jailson a saltar para defender.

No minuto seguinte, enquanto o Sport reclamava de uma bola que teria batido na mão de Yerry Mina dentro da área, Moisés fez um lançamento preciso para o campo de ataque e encontrou Dudu. O camisa 7 superou a marcação na velocidade e tocou na saída do goleiro Magrão para abrir o placar.

Em desvantagem, o Sport se lançou ao ataque e empatou aos 31 minutos, após um escanteio cobrado da direita. Rithely cabeceou no travessão e Rogério, na sobra, concluiu para o gol livre. Logo após a saída de bola, Magrão salvou o Sport ao defender um desvio de Mina. No contra-ataque, Everton Felipe avançou em direção à área e perdeu na frente do goleiro Jailson.

Jean, aos 37, tentou um chute de primeira e mandou por cima do gol. Aos 45, Tchê Tchê não desperdiçou a chance que teve e recolocou o Palmeiras à frente. Após lateral cobrado por Moisés para dentro da área, Dudu chutou em cima do zagueiro e viu a bola sobrar limpa para Tchê Tchê finalizar no canto direito, fora do alcance de Magrão.

No segundo tempo, com a entrada de Thiago Santos no lugar de Fabiano, o Palmeiras corrigiu os erros defensivos vistos na etapa inicial e diminuiu as chegadas do Sport. O ataque alviverde, no entanto, caiu de produção. Para corrigir o problema, Cuca trocou o apagado Lucas Barrios por Alecsandro. Allione, aplaudido pela torcida, também deu lugar a Cleiton Xavier.

As alterações não impediram a queda na qualidade técnica da partida. Prevaleceu na etapa complementar a vontade dos atletas. E, nesse cenário, o Palmeiras sobrou diante do Sport. Mina, Zé Roberto e Thiago Santos tiveram atuações impecáveis na defesa e garantiram a vantagem alviverde.

Quando o setor defensivo permitiu a chegada do Sport, Jailson voltou a fazer a diferença. O goleiro fez duas importantes defesas aos 29 minutos, após um chute de Diego Souza e uma cabeçada de Matheus Ferraz, e salvou a vitória alviverde. No último lance da partida, aos 44 minutos, Magrão também estava bem colocado e defendeu chute perigoso de Mina.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

90 Minutos - Palmeiras 1x1 Grêmio




Os reservas jogaram bem, dominaram boa parte da partida, mas não conseguiram classificar o Palmeiras às semifinais da Copa do Brasil, torneio do qual o clube é o atual campeão. Na quente noite desta quarta-feira, Verdão e Grêmio empataram por 1 a 1, no Palestra Itália, resultado que levou a equipe gaúcha adiante na competição, uma vez que havia vencido o duelo em Porto Alegre por 2 a 1.

Com uma escalação repleta de jogadores reservas – medida tomada pelo técnico Cuca para preservar a condição física dos titulares que brigam pelo título do Campeonato Brasileiro -, o Alviverde não se intimidou e abriu o placar no início do segundo tempo, com Thiago Martins. No entanto, minutos depois, Allione foi expulso infantilmente e complicou a situação do time da casa.

Em desvantagem numérica, o Verdão sofreu o empate em bela jogada de Everton, que inclusive provocou a expulsão do meia palmeirense. Com um a menos, os mandantes foram empurrados por quase 30 mil torcedores, mas não conseguiram exercer pressão suficiente para levar a decisão ao menos para os pênaltis.

Com o resultado, o Palmeiras foca todas as suas atenções no Brasileirão, que é a prioridade do clube na temporada, uma vez que não conquista o título do torneio nacional há 22 anos. O Grêmio, por sua vez, se credenciou para enfrentar nas semifinais o Cruzeiro, que goleou o Corinthians, por 4 a 2, em Belo Horizonte.

Verdão pressiona, mas sem bola na rede

Com Tchê Tchê poupado, o Palmeiras encontrou dificuldades para fazer a transição entre defesa e ataque, já que os volantes Thiago Santos e Gabriel estavam mais preocupados com os gremistas Luan e Douglas. Assim, a equipe de Cuca começou o jogo abusando das bolas longas, na procura de Gabriel Jesus e Lucas Barrios.

Se com rola bolando estava difícil, a parada poderia ser a solução do Verdão. Aos 12 minutos, após falta cobrada por Cleiton Xavier na direita, Barrios subiu mais que todo mundo e testou firme no travessão do goleiro Bruno Grassi.

No domínio da partida apesar da visível falta de entrosamento, os reservas do Palmeiras voltaram a ameaçar a meta gaúcha aos 24, quando Egídio fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro. O argentino Allione finalizou, mas Marcelo Oliveira salvou o que seria o primeiro gol alviverde com um carrinho. No lance seguinte, o Grêmio deu o troco: Pedro Rocha saiu na cara de Jailson, mas chutou para fora. No minuto seguinte, a bola ricocheteou na área gremista, mas o zagueiro Kannemann afastou o perigo.

A partir daí, o Grêmio recuou ainda mais, deixando todos os jogadores no campo de defesa enquanto os palmeirenses tinham a posse de bola. Sem ser ameaçada, a equipe da casa, contudo, insistiu muito em jogadas pelo aglomerado meio-campo, uma vez que os laterais encontravam dificuldade para ir à linha de fundo, esbarrando na forte marcação gaúcha. Dessa forma, o placar ficou zerado na primeira etapa, não traduzindo o que foi o jogo.

Palmeiras abre o placar, mas expulsão acaba com sonho do bi

Ciente de que correria muitos riscos se continuasse apenas se defendendo, o Grêmio voltou com outra postura para o segundo tempo. Pressionando a saída de bola do Palmeiras, os visitantes saíram na cara do gol em duas oportunidades, mas Jailson saiu bem e salvou o Alviverde. Cena que se repetiria na sequência, com o goleiro espalmando cabeceio após cobrança de falta.

Depois de perder sua primeira chance de gol, o Tricolor gaúcho seria duramente castigado. Após escanteio cobrado por Cleiton Xavier, a bola espirrou para cima e sobrou para o zagueiro Thiago Martins testar firme no canto de Bruno Grassi, abrindo, enfim, o placar na casa palestrina, logo aos cinco minutos.

Mas aí a situação dificultaria para o Alviverde. Aos 19 minutos, Allione foi advertido com o cartão vermelho por carrinho violento em Everton, que havia acabado de entrar. Por outro lado, o goleiro gremista Bruno Grassi saiu contundido e deu lugar para o terceiro reserva Léo.

Com um jogador a menos, o técnico Cuca promoveu a entrada de Zé Roberto no lugar de Barrios, recompondo o meio-campo alviverde. No Grêmio, Renato Gaúcho colocou o atacante equatoriano Miller Bolaños e tirou o meia Ramiro. Em vantagem numérica, o Tricolor soube se aproveitar do cenário para empatar a partida.

Aos 30 minutos, Everton, que provocou a expulsão de Allione, recebeu de Douglas na esquerda, driblou Jean e chutou forte no canto direito de Jailson, deixando tudo igual no Palestra Itália.

Na parte final do embate, o Palmeiras tentou uma pressão sobre o Tricolor gaúcho na base do abafa, mas sequer testou o terceiro goleiro gremista. Os comandados de Cuca ainda escaparam de levar a virada por conta dos erros de passes do adversário, que apesar disso segurou o resultado e avançou às semifinais.


domingo, 16 de outubro de 2016

90 Minutos - Figueirense 1x2 Palmeiras




Logo nos primeiros minutos de partida, as equipes já revelaram quais seriam as suas estratégias para o confronto. O Palmeiras ocupou o campo de ataque trocando muitos passes e aproveitando a alta movimentação de Tchê Tchê e Jean, mas não conseguia superar a forte retranca do Figueirense, que esperava oportunidades no contra-ataque para levar perigo.

Enquanto o Verdão sofria com a criação, foi o Alvinegro quem conseguiu chegar com perigo pela primeira vez. Aos 37 minutos, em cobrança de falta, Ayrton bateu firme, a bola desviou na barreira e foi no contrapé de Jaílson, que conseguiu se recuperar a tempo e espalmar.

O susto parece ter acordado o time paulista. Nos últimos cinco minutos, o Palmeiras se lançou com tudo ao ataque e teve duas oportunidades para abrir o placar. Aos 42, após cobrança de escanteio de Dudu, Vitor Hugo cabeceou por cima do gol. Três minutos depois, Fabiano foi lançado pela direita, foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro na altura da pequena área para Jesus. Mesmo com o goleiro já batido, o atacante desviou fraco a bola, dando tempo para a zaga se recuperar.

O Verdão voltou mais ligado para a segunda etapa. Logo no primeiro minuto, Dudu recebeu na entrada da área e chutou cruzado, mas a bola passou rente à trave esquerda. Pouco depois, aos seis, Jean cruzou rasteiro e Moisés concluiu de letra, quase fazendo um golaço, mas a tentativa foi para fora.

Aos sete minutos, Bruno Alves subiu com o braço alto para disputar bola com Gabriel Jesus e o atacante do Palmeiras caiu dentro da área: pênalti. Depois de cinco minutos de reclamação dos atletas do Figueirense, Jean foi para a cobrança e bateu no meio do gol, Gatito Fernández ainda resvalou na bola, mas não foi suficiente e ela foi parar no fundo das redes.

Após a polêmica do pênalti para o Verdão, o clima da partida esquentou. E piorou aos 27 minutos, quando Rafael Silva foi derrubado por Egídio e a arbitragem mandou o jogo seguir. Atrás no placar, o técnico Marquinhos Santos fez as suas três substituições e lançou o time ao ataque.

Com mais espaço para atacar, o Palmeiras logo conseguiu aproveitar as chances. Aos 32, Jesus arrancou pela esquerda, cortou para o meio e tentou tocar para Dudu que passava em velocidade. A zaga conseguiu cortar, mas a bola sobrou para Jean, que bateu rasteiro de canhota, sem chance para o goleiro.

Quando tudo já parecia resolvido, o Figueirense conseguiu descontar. Aos 35, Bady cobrou escanteio, Jailson saiu muito mal do gol e Rafael Silva conseguiu cabecear da pequena área para as redes. Com o gol, o Figueirense se lançou com tudo para o ataque.

Para segurar o resultado, Cuca rapidamente trocou Dudu por Thiago Santos para recuar a equipe. Compactado e de forma segura, o Verdão conseguiu conter o ímpeto do adversário e quase marcou mais um, em cobrança de falta de Jean, aos 45. Dessa forma, a equipe paulista segurou o resultado até o apito final do árbitro e ampliou a sua vantagem na liderança da competição.


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

90 Minutos - Palmeiras 0x0 Cruzeiro




O Palmeiras teve o controle de todo o primeiro tempo, mas não aproveitou nem uma das chances criadas para sair na frente do Cruzeiro. Aos quatro minutos, o atacante Dudu recebeu na pequena área um cruzamento de Gabriel Jesus e, no susto, cabeceou para fora.

O camisa 7 ainda ameaçou a defesa adversária ao arrancar duas vezes em direção ao ataque. Mas, de cabeça baixa, não viu os companheiros em melhor condição e desperdiçou ambas as chances. Já o Cruzeiro respondeu aos seis minutos, em chute de Rafinha que Jailson espalmou no centro do gol.

O Palmeiras encontrou a melhor oportunidade do primeiro tempo aos 14 minutos, após Tchê Tchê enfiar uma bola para dentro da área e deixar Gabriel Jesus livre de marcação. O camisa 33 ficou de frente para Rafael, mas tirou muito do goleiro e viu a bola sair pelo lado esquerdo.

Moisés, aos 16 minutos, tentou um chute colocado e mandou nas mãos de Rafael. Aos 20, o cruzeirense Rafinha aproveitou vacilo de Jean na lateral esquerda, roubou a bola com facilidade e deixou o palmeirense no chão. Ao finalizar, o jogador errou a mira e acertou o lado de fora da rede de Jailson.

O Verdão ainda criou duas oportunidades perigosas no primeiro tempo. Após cruzamento de Tchê Tchê, aos 23 minutos, Róger Guedes deu uma puxada na bola e mandou por cima. Já nos acréscimos, Jean cobrou falta e Rafael espalmou para o lado. O zagueiro Vitor Hugo conseguiu aproveitar a sobra e cruzou rasteiro para o miolo da área, mas Edu Dracena não alcançou para completar.

O segundo tempo teve início com um gol impedido de Thiago Santos, logo aos dois minutos. O volante estava em posição irregular quando aproveitou a sobra de um escanteio e foi flagrado pelo assistente. O Cruzeiro, aos poucos, ganhou terreno e assustou com bolas aéreas.

A queda de rendimento fez o técnico colocar Rafael Marques no lugar de Róger Guedes. O atleta, nascido em Araraquara, foi muito aplaudido pela torcida. Mas o apoio das arquibancadas não diminuiu o ritmo cruzeirense. Aos 17 minutos, um chute de Robinho passou por Jailson e só não entrou no gol porque Zé Roberto se lançou para tirar em cima da linha.


domingo, 9 de outubro de 2016

90 Minutos - América-MG 0x2 Palmeiras




A nove rodadas do fim do extenso Campeonato Brasileiro, o torcedor do Palmeiras, que não sabe o que é erguer a taça de campeão desde 1994, já não deve estar preocupado com a atuação de seu time de coração, e sim com os resultados. Neste cenário, o palmeirense com certeza ficou feliz depois da vitória por 2 a 0 na tarde deste domingo. Os três pontos em cima do América-MG, lanterna da competição, mantém o Verdão na liderança com a sobra de uma rodada em cima do Flamengo.

Mas certamente aqueles mais racionais e principalmente a comissão técnica alviverde devem ter deixado Londrina, palco do confronto, no mínimo incomodados com o futebol apresentado pelo Palmeiras nesta 29ª rodada.

A venda de mando tornou o estádio do Café em casa palmeirense. E o time parecia disposto a retribuir tanto carinho. Em três minutos, Roger Guedes obrigou o goleiro João Ricardo a fazer um verdadeiro milagre e Tchê Tchê abriu o placar ao se posicionar com inteligência na entrada da área e acertar um chute rasteiro.

Cara de goleada, certo? Não. O Palmeiras era soberano no jogo e ciente de que poderia resolver a partida a qualquer momento. Essa diferença técnica, no entanto, tornou a equipe de Cuca desinteressada e displicente. Ao fim do primeiro tempo, os mineiros tinham mais posse de bola e haviam errado menos passes, enquanto o líder do Brasileirão há 20 rodadas abusava dos cruzamentos novamente. Foram 13, sendo 11 sem o destino certo.

Quem esperava um chacoalhão de Cuca no intervalo se decepcionou mais ainda. O segundo tempo foi um verdadeiro marasmo. Dono da última colocação na tabela há 19 rodadas seguidas, o América-MG chegou a ter 85% de posse de bola em determinado momento do jogo. o Palmeiras parou e se acomodou.

Mas a fragilidade de seu adversário era maior do que o ímpeto de reação e, mesmo sem grandes esforços, o Palmeiras matou a partida aos 42, em contra-ataque que Alecsandro não desperdiçou. Muita festa para o centroavante que viveu um grande imbróglio nos últimos meses por causa de um ‘falso doping’.

Desta forma, mesmo sem um futebol de campeão, o Verdão segue firme na sua caminhada pelo título. Já são 12 jogos de invencibilidade e 60 pontos marcados. Três a mais que o Flamengo, que também venceu neste domingo, mas não conseguiu diminuir a vantagem dos paulistas, que na quinta-feira recebem o Cruzeiro, na Fonte Luminosa, em Araraquara, às 19h30.

Para o América-MG, a derrota não chega a surpreender e é só mais um capítulo na história desse rebaixamento que já é inevitável diante dos 21 pontos somados até aqui. No mesmo dia e horário que seu algoz deste domingo, o Coelho fará clássico com o Atlético-MG, no Mineirão.


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

90 Minutos - Santa Cruz 2x3 Palmeiras




Logo aos 7 minutos, o Palmeiras levou perigo em cobrança de falta ensaiada, mas o chute disparado por Jean foi para o fora. O time alviverde mantinha a posse de bola e assustou novamente após dois escanteios batidos pelo mesmo Jean. Edson Kolln, porém, conseguiu defender os arremates de Erik e Jean.

O Palmeiras manteve a superioridade e conseguiu inaugurar o marcador aos 32 minutos do primeiro tempo. Escalado no meio por Cuca no lugar do volante Gabriel, o versátil Zé Roberto recebeu de Erik e, na cara do goleiro, tocou com categoria por cima de Edson Kolln.

Nervosos e insatisfeitos com a arbitragem de Dewson Fernando Freitas da Silva, quatro jogadores do Santa Cruz foram advertidos com o cartão amarelo ainda no primeiro tempo. O Santa Cruz chegou a melhorar após o gol, mas não conseguiu criar boas chances para empatar.

No começo do segundo tempo, Jailson salvou o Palmeiras ao defender chute de calcanhar de Grafite, mas aos 10 minutos não conseguiu evitar o empate. Substituto de Derley, Arthur recebeu de Allan Vieira pelo lado esquerda e, da entrada da área, finalizou com precisão.

Aos 20 minutos, pouco depois de Gabriel Jesus perder boa chance diante de Edson Kolln, o Palmeiras marcou o segundo. Moisés recebeu na intermediária e lançou. Neris cabeceou e Leandro Pereira, que entrou no lugar de Erik, completou de primeira para o gol.

A vantagem do Palmeiras no marcador durou muito pouco, já que três minutos depois Erik tocou Arthur em jogada aérea e o árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva marcou pênalti. O experiente Grafite cobrou no canto direito de Jailson e empatou novamente.

O Palmeiras chegou ao terceiro gol aos 34 minutos da etapa complementar. Jean recuperou a bola no campo de defesa e acionou Cleiton Xavier, substituto de Egídio. O meia desceu pela direita e cruzou para finalização certeira de Roger Guedes. Quatro minutos depois, na última chance do jogo, Grafite invadiu a área pela esquerda e bateu para defesa de Jailson.