quarta-feira, 26 de abril de 2017

90 Minutos - Peñarol 2x3 Palmeiras




Ligado no jogo, o Peñarol deu seu primeiro ataque logo aos quatro minutos. Petrik fez cruzamento na área, Villalba subiu bem e tocou de cabeça, mas a bola foi para fora.

Antes de o Palmeiras dar seu primeiro ataque, o Peñarol já abriu o placar. Yerry Mina sofreu um puxão de Affonso dentro da área e se jogou. O atacante uruguaio aproveitou cruzamento da direita e, livre, mandou para as redes.

Antes da saída de bola, Felipe Melo deu bronca em Mina, Róger Guedes e ainda pediu para Nandez voltar rápido para seu campo. Como consequência, o volante e o uruguaio foram punidos com o cartão amarelo.

O primeiro ataque do Palmeiras veio aos 18 minutos, quando Borja conseguiu fazer o pivô e girar. O centroavante abriu com Jean na direita, que cruzou errado. Na sequência, o camisa 12 cometeu falta e também recebeu o amarelo.

Antes de o Palmeiras dar seu primeiro chute a gol, o Peñarol ampliou sua vantagem. Aos 39 minutos, em boa jogada trabalhada, que teve os palmeirenses apenas assistindo, o time uruguaio cruzou pela direita, Petrik desviou de cabeça para trás e a bola sobrou para Junior Arias, que emendou um voleio e fez o segundo

Antes do fim, a defesa do Palmeiras se atrapalhou de novo e quase sofreu o terceiro. Felipe Melo cortou mal a bola cruzada por Petryk na área e Prass foi obrigado a deixar a meta para dividir a bola no limite da grande área. Na sequência, Affonso tentou encobrir o goleiro, mas o camisa 1 defendeu de novo.

Palmeiras volta ligado para o segundo tempo e viara o jogo

Para o segundo tempo, o Palmeiras mudou seu esquema de jogo e retornou com o 4-2-3-1, tendo as entradas de Tchê Tchê e Willian nas vagas de Vitor Hugo e Egídio, com Michel Bastos sendo deslocado para a lateral esquerda.

E a nova formação alviverde precisou de apenas três minutos para diminuir a desvantagem com um golaço de Willian. Jean cruzou da direita, Borja brigou pela bola e ela sobrou para o Bigode, que dominou, chepelou um adversário, e emendou chute de primeira, que desviou e foi no ângulo.

Com 12 jogados, Róger Guedes perdeu uma chance inacreditável de empatar o jogo. Guerra deu linda enfiada para Jean, que dominou na linha de fundo e cruzou para Guedes. O atacante, sem goleiro e na risca da pequena área, isolou a bola.

Se Róger Guedes perdeu sua chance clara, Yerry Mina mostrou faro de gol e empatou aos 17 minutos. Guerra brigou pela bola na esquerda e ela chegou a Jean do lado oposto. O lateral mandou na área e o zagueiro colombiano subiu bem de cabeça para mandar para as redes.

A postura do Palmeiras era totalmente diferente no segundo tempo e, aos 27 minutos, o Verdão virou o jogo. Tchê Tchê acionou Guerra pelo meio, e o venezuelano, totalmente livre, arriscou chute da entrada da área. Guruceaga espalmou e, no rebote, Jean cruzou rasteiro e Willian só empurrou para as redes para fazer se segundo tento e virar a partida.

FICHA TÉCNICA

PEÑAROL-URU 2 x 3 PALMEIRAS

Local: Estádio Campeón del Siglo, em Montevidéu, Uruguai
Data: quarta-feira, 26 de abril de 2017
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Roddy Zambrano Olmedo (EQU)
Assistentes: Luis Vera e Juan Macías (EQU)

Cartões amarelos: Nandez e Alex Silva (PEÑAROL); Felipe Melo, Edu Dracena e MIguel Borja (PALMEIRAS)

GOLS:
PEÑAROL: Affonso, aos 12, e Junior Arias, aos 39 minutos do primeiro tempo
PALMEIRAS: Willian, aos três, e Yerry Mina, aos 17, e Willian de novo aos 27 minutos da segunda etapa

PEÑAROL: Guruceaga; Petryk (Rossi), Quintana, Villalba e Hernández; Alex Silva (Ángel Rodríguez), Nandez, Novick (Dibble), Cristian Rodríguez; Junior Arias e Affonso
Técnico: Leonardo Ramos

PALMEIRAS: Fernando Prass; Yerry Mina, Edu Dracena e Vitor Hugo; Jean, Felipe Melo, Guerra e Egídio; Michel Bastos; Róger Guedes (Keno) e Miguel Borja
Técnico: Eduardo Baptista


sábado, 22 de abril de 2017

90 Minutos - Palmeiras 1x0 Ponte Preta (Semifinal)




Precisando balançar as redes ao menos três vezes, o Palmeiras começou a partida pressionando a Ponte Preta desde o primeiro minuto. Róger Guedes cruzou bola da direita para Guerra, que cabeceou no chão, exigindo ótima defesa de Aranha.

Em novo lance pelo alto, o Palmeiras levou perigo aos seis minutos. Egídio cobrou falta da esquerda, a zaga da Ponte Preta afastou e, na sequência, Tchê Tchê levantou a bola na área. Róger Guedes subiu bem e cabeceou no canto, mas a bola saiu tirando tinta da trave.

Apesar da pressão alviverde, foi a Ponte Preta quem teve a chance mais clara de gol em seu primeiro lance de perigo. Com 13 jogados, Artur roubou a bola de Róger Guedes, que ficou pedindo falta, e saiu em contra-ataque. O lateral abriu para Lucca pela esquerda e o atacante cruzou no segundo poste. Egídio não conseguiu cortar de cabeça e Pottker limpou o lance e bateu de canhota, mas a bola passou à direita de Fernando Prass.

Na marca dos 20, o Verdão perdeu mais duas oportunidades por problemas na finalização. Primeiro, Jean cruzou para Róger Guedes na área, e o camisa 23 girou sobre a marcação, mas chutou fora. Na sequência, Dudu deu enfiada espetacular para o lateral-direito, que dominou na área, mas demorou para finalizar e foi desarmado.

O Palmeiras finalmente conseguiu balançara as redes aos 31 minutos, mas a arbitragem anulou o lance. Dudu recebeu lançamento de Edu Dracena e finalizou bem com a perna direita, mas estava em impedimento e arbitragem impugnou corretamente a jogada.

Antes do final do primeiro tempo, o Palmeiras teve mais duas oportunidades, mas parou no travessão e em Aranha. Aos 35, Mina disputou bola no alto com o goleiro alvinegro, que não foi bem no lance e largou a redonda nos pés de Miguel Borja. Sem ângulo, o colombiano chutou no travessão e a bola acabou saindo. Quatro minutos depois, Egídio cruzou na área, Artur afastou, e Guerra chutou de primeira no rebote. A bola explodiu em Borja, mas voltou para o venezuelano, que finalizou de novo, mas Aranha fez uma defesa espetacular.

Palmeiras marca no final, mas acaba desclassificado



A segunda etapa começou como a primeira, com o Verdão mandando no jogo e pressionando, mas sem conseguir abrir o placar. Aos sete minutos, Egídio cruzou na área, Edu Dracena subiu muito e cabeceou, mas a bola caiu por sobre a rede, triscando o travessão.

Outra vez de cabeça, aos dez, o Palmeiras quase mandou a bola para as redes. Egídio cruzou da esquerda, Aranha não conseguiu tirar de soco e Borja e Mina subiram de cabeça, mas não alcançaram a bola.

A Ponte Preta respondeu aos 15 com seu primeiro ataque no segundo tempo. Lucca cobrou falta na área, a bola passou por todo mundo e Pottker mergulhou de cabeça, mas mandou para fora, levando perigo.

A torcida passou a pedir a entrada de Willian e, pouco depois, Eduardo Baptista colocou Bigode em campo no lugar do centroavante Miguel Borja. O colombiano saiu de campo vaiado e reclamando da alteração.

Já na reta final, aos 37 minutos, Michel Bastos cobrou escanteio na área, Aranha saiu mal de novo e a bola sobrou para Felipe Melo. O volante foi pego de surpresa e usou a cintura para mandar a abola para as redes.

Por fim, já nos acréscimos, Pottker se aproveitou da pressão palmeirense, roubou a bola e avançou sozinho, desde o meio-campo. O camisa 9 ficou cara-a-cara com Fernando Prass, tentou driblar o goleiro, mas o camisa 1 se jogou na bola e fez o corte limpo. Dois minutos depois, Raphael Claus apitou o término do jogo e confirmou a Ponte Preta na final do Campeonato Paulista.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 X 0 PONTE PRETA

Data: sábado, 22 de abril de 2017
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo-SP
Horário: 19 horas (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus
Assistentes: Bruno Salgado Rizo e Luiz Alberto Andrini Nogueira
Público: 39.086 torcedores
Renda: R$ 2.912.614,52

Cartões amarelos: Felipe Melo, Guerra e Dudu (PALMEIRAS); Marllon e Fernando Bob (PONTE)

GOL:
PALMEIRAS: Felipe Melo, aos 37 minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Mina, Edu Dracena e Egídio (Keno); Felipe Melo; Róger Guedes, Tchê Tchê (Michel Bastos), Guerra e Dudu; Miguel Borja (Willian)
Técnico: Eduardo Baptista

PONTE PRETA: Aranha; Jeferson (Naldo), Marllon, Yago e Artur; Fernando Bob, Elton e Jadson (Wendell); Lucca, Willian Pottker e Clayson (Lins)
Técnico: Gilson Kleina


terça-feira, 18 de abril de 2017

Allianz Parque é o 5º estádio com mais seguidores no mundo; veja os tops mundiais e no Brasil

Torcedores do alviverde mostraram sua força com a hashtag #AtéoApitoFinalPalmeiras, o que impulsionou a página da Arena



A torcida do Palmeiras segue engajada nas redes sociais. Após a campanha #AtéoApitoFinalPalmeiras, os alviverdes mostraram sua força impulsionando a página do Allianz Parque a ultrapassar a marca de 1 milhão de seguidores nas redes sociais, o que coloca o estádio como o quinto mundial no ranking.

O milhão de likes das redes sociais da Arena alviverde está dividido entre Facebook (700 mil), Instagram (200 mil) e Twitter (100 mil). Os números colocam o Allianz Parque como o primeiro colocado em ‘curtidas’ no país, deixando a Arena Corinthians em segunda, com 746 mil.

Já no âmbito mundial, o Verdão tem o quinto estádio mais seguido nas redes, atrás de Old Trafford, do Manchester United, Santiago Benarbéu, do Real Madrid, Estádio Azteca, do América-MEX, e do Allianz Arena, do Bayern de Munique.

Neste sábado (22), no Allianz, o Verdão precisa golear a Ponte Preta para avançar à final do Campeonato Paulista. Após perder o primeiro jogo por 3 a 0, em Campinas, o Palmeiras precisa de um triunfo por quatro gols de diferença para avançar, ou um triunfo por três tentos de vantagem para levar a decisão para os pênaltis.

Confira o TOP 5 dos estádios de futebol nas redes sociais:

1 – Old Trafford – 2,37 milhões
2 – Santiago Bernabeu – 2,25 milhões
3 – Estádio Azteca – 1,9 milhão
4 – Allianz Arena – 1,5 milhão
5 – Allianz Parque – 1 milhão

Confira o TOP 5 dos estádios de futebol nacionais nas redes sociais:

1 – Allianz Parque – 1 milhão
2 – Arena Corinthians – 746 mil
3 – Itaipava Fonte Nova – 504 mil
4 – Arena Castelão – 301 mil
5 – Arena do Grêmio 225 mil


domingo, 16 de abril de 2017

90 Minutos - Ponte Preta 3x0 Palmeiras (Semifinal)




A Ponte Preta começou partindo para cima do Palmeiras e abriu o placar antes do primeiro minuto. No ataque inicial, Lucca avançou pela direita e rolou no meio para Clayson, que arriscou de fora da área. A bola desviou em Edu Dracena e obrigou Fernando Prass a defender com o pé. Jadson ficou com o rebote e bateu cruzado para mais uma defesa de Prass com o pé. Jeferson ficou a sobra e mandou de novo para o gol. Antes de a bola entrar, William Pottker desviou de leve para marcar.

O Palmeiras tentou reagir rapidamente e quase chegou ao empate aos dois minutos, em cobrança de falta à meia distância de Borja. Aranha caiu bem para fazer a defesa. No entanto, a Macaca estava avassaladora. Na marca de sete minutos, após contra-ataque em velocidade, Lucca ampliou a vantagem depois de receber passe na medida de William Pottker, ficar cara a cara com Fernando Prass e tocar na saída do goleiro palmeirense.

Depois de um começo movimentado, o jogo ficou truncado, com muitas faltas. A bola pouco rolava e o árbitro parava a partida a todo momento para marcar infrações. O Palmeiras voltou a ensaiar uma reação aos 12 minutos, em finalização de Borja após escanteio cobrado por Dudu. A Ponte respondeu na sequência, em chute de Clayson de fora da área. A bola passou perto do travessão de Prass.

Em desvantagem, o Verdão tentava ficar mais com a bola nos pés e trabalhar as jogadas para abrir espaço na zaga adversária. Aos 27, Zé Roberto cruzou da esquerda e Marllon quase marcou contra ao fazer o corte. Em seguida, Mina avançou pela direita e tocou em profundidade para Guerra, que cruzou para a área. Borja completou de cabeça, mas mandou para fora.

Apesar das tentativas do Palmeiras, a Ponte Preta estava soberana na partida e não demorou a chegar ao terceiro gol. Na marca de 33 minutos, Clayson lançou na direita da área para Jeferson. Zé Roberto escorregou ao tentar intervir no lance e deixou o lateral alvinegro frente à frente com Prass, que nada pôde fazer para evitar o gol. No final do primeiro tempo, Jeferson apareceu com perigo novamente na área, mas desta vez o goleiro palmeirense defendeu a finalização.

O Palmeiras voltou para a etapa complementar com Michel Bastos aberto pela direita, no lugar de Guerra, e Willian mais centralizado, jogando perto de Borja. A Ponte Preta, por outro lado, retornou com uma postura mais defensiva, deixando o adversário controlar a posse da bola. Precisando diminuir o prejuízo, o Verdão tentava tomar conta do meio de campo para pressionar no ataque, porém encontrava dificuldades na forte marcação da Ponte.

Com Michel Bastos aberto pela direita, o Palmeiras apostava nas jogadas por este setor e nos cruzamentos para a área. No entanto, a defesa da Ponte Preta estava atenta e cortava as investidas sem dificuldades e buscava os contragolpes para resolver o jogo. Em uma dessas situações, aos 16 minutos, Fernando Bob lançou na direita para Jeferson, que cruzou para a área. Mina falhou na marcação e Lucca tentou o domínio, mas não conseguiu.

O Verdão mudou a configuração novamente com a entrada de Róger Guedes aberto na direita, na vaga de Willian. Dessa forma, Michel Bastos foi para o lado esquerdo e Dudu ficou mais centralizado. O Palmeiras seguia insistindo no ataque e teve boa chance aos 20 minutos, em finalização de Mina da entrada da área. Aranha pegou sem dar rebote. Na sequência, Dudu apareceu pela direita e tentou cruzar rasteiro para Alecsandro, mas a bola foi muito forte.

A Ponte se manteve firme em sua proposta de marcar forte e sair nos contra-ataques e criou uma boa oportunidade na marca de 29 minutos. Elton recebeu em profundidade, nas costas da zaga, e bateu cruzado de pé esquerdo. Fernando Prass fez a defesa com tranquilidade. Aos 36, Lucca cobrou falta da esquerda, a bola passou por todo mundo na área e raspou a trave de Prass.

O Palmeiras tentou pela última vez em finalização de Michel Bastos do lado esquerdo da área, aos 38 minutos, mas a bola foi na rede pelo lado de fora. Em seguida, a Ponte foi para o ataque e reclamou de pênalti de Fernando Prass em William Pottker, mas o árbitro não marcou. Mesmo assim, a Macaca conquistou uma importante vitória.

FICHA TÉCNICA

PONTE PRETA 3 x 0 PALMEIRAS

Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 16 de abril de 2017, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)
Assistentes: Tatiane Sacilotti Camargo e Daniel Paulo Ziolli (ambos de SP)
Público: 12.843 pagantes
Renda: R$ 376.645,00
Cartões amarelos: Jadson, Jeferson, Fernando Bob e Reynaldo (Ponte Preta); Thiago Santos, Borja e Mina (Palmeiras)

GOLS
PONTE PRETA: William Pottker, aos 37 segundos do primeiro tempo; Lucca, aos sete minutos do primeiro tempo; Jeferson, aos 33 minutos do primeiro tempo

PONTE PRETA: Aranha; Jeferson, Marllon, Yago e Reynaldo (Artur); Fernando Bob, Elton e Jadson (Wendel); Lucca, Clayson (Lins) e William Pottker
Técnico: Gilson Kleina

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Felipe Melo, Tchê Tchê e Guerra (Michel Bastos); Dudu, Willian (Róger Guedes) e Borja (Alecsandro)
Técnico: Eduardo Baptista


quarta-feira, 12 de abril de 2017

90 Minutos - Palmeiras 3x2 Peñarol




Com poucos minutos a declaração de Felipe Melo de que atuaria com tranquilidade já foi colocada à prova. Aos três, o volante protegeu bola na área e sofreu a falta do atacante Affonso, que deu um pisão no camisa 30. O palmeirense se levantou e encarou o adversário, mas manteve a calma.

A primeira chance alviverde surgiu aos nove minutos pelo lado direito, o mais fraco do Palmeiras no primeiro tempo. Guerra deu ótimo passe para Fabiano chegar à linha de fundo. O lateral tocou para atrás e Willian dominou de frente para o gol, mas preferiu tocar para Tchê Tchê, que chegou batendo para a defesa de Guruceaga.

Seguindo com o clima quente em campo, aos 13, Dudu driblou dois marcadores pela esquerda e se aproximou da área. Quintana desarmou o camisa 7 na bola e reclamou de encenação do capitão alviverde, que seis minutos depois, em nova jogada individual, passou outra vez por dois marcadores, mas foi travado na hora do chute.

Se o lado esquerdo era o mais forte do Palmeiras ofensivamente no primeiro tempo, o Verdão tinha problemas para marcar o ataque do Peñarol no mesmo setor. Os uruguaios chegaram com perigo em dois cruzamentos de Junior Arias.

Com 31 jogados, em novo ataque visitante pelo lado direito, Junior Arias bateu escanteio, Fabiano ficou para trás na marcação e Ramón Arias subiu completamente livre para testar forte para o fundo do gol, sem chances para Fernando Prass.



Zé Roberto não conseguia encontrar Junior Arias na marcação e os uruguaios tiveram nova oportunidade aos 38 minutos. Primeiro, Affonso recebeu dentro da área, com o camisa 11 e Felipe Melo apenas observando, e bateu firme, mas Prass fez a defesa. Na sequência, o Peñarol cruzou na área para Arias, que foi antecipado por Mina antes de fazer o gol.

Ainda houve tempo para o Palmeiras voltar a assustar aos 45 minutos. Após sofrer falta na meia-lua, Dudu bateu colocado e mirou o ângulo, mas a bola caiu por cima da rede levando perigo.

Palmeiras volta em ritmo alucinante, vira em cinco minutos, mas perde pênalti e sofre empate


O Palmeiras voltou do intervalo em ritmo eletrizante e começou o segundo tempo amassando o Peñarol em busca da virada. Com menos de um minuto, Guerra fez ótima jogada e a bola sobrou para Borja, que finalizou, mas Guruceaga salvou os uruguaios.

Ainda no primeiro minuto, Fabiano cruzou na área, Edu Dracena desviou de cabeça e Borja ficou novamente na frente do gol. O colombiano estava marcado e bateu mascado, mas a bola sobrou para Willian, que só completou para o gol.

Com cinco jogados, saiu a virada alviverde. Fabiano cobrou lateral e Borja tocou para Guerra. Arias falhou na cobertura e deixou a bola passar. O venezuelano avançou livre pela direita e cruzou rasteiro para Dudu, que deu um tapa para o fundo das redes.



Nada parava o ataque palmeirense e, quatro minutos depois, após cruzamento da direita, Dudu foi empurrado dentro da área por Petrik. A arbitragem anotou pênalti, mas na cobrança, Miguel Borja chutou por cima e isolou a oportunidade de ouro.

Após a penalidade desperdiçada, o Verdão passou a administrar mais a posse de bola e tentou cadenciar o jogo. A outra chance veio apenas aos 29 minutos, mas o Alviverde pecou na finalização mais uma vez. Michel Bastos recebeu de Dudu pela direita completamente livre, bateu com a canhota já dentro da área, mas Guruceaga fez a defesa. No rebote, Tchê Tchê ajeitou e finalizou, mas Lucas Hernández salvou em cima da linha e abola ainda tocou o travessão.

A punição veio no minuto seguinte. Em cobrança de falta, Quintana apareceu livre dentro da área e tocou de cabeça, mas Fernando Prass fez grande defesa. No rebote, Gastón Rodriguez mandou para o gol e empatou o jogo.

A partida era emocionante e o Palmeiras perdeu outra chance claríssima aos 32 minutos. Guerra dominou pelo meio e deu linda enfiada para Willian. O Bigode recebeu em velocidade e driblou o goleiro Guruceaga, mas já sem goleiro, mandou a bola no travessão.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 3 X 2 PEÑAROL-URU

Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo-SP
Data: quarta-feira, 12 de abril de 2017
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Roddy Zambrano Olmedo (EQU)
Assistentes: Luis Vera e Juan Macías (EQU)
Público: 38.483 torcedores
Renda: R$ 2.582.842,67

Cartões amarelos: Yerry Mina e Felipe Melo (PALMEIRAS); Guzmán Pereira, Ramon Arias, Gastón Rodriguez, Cristian Rodríguez, Petrik e Affonso (PEÑAROL)
Cartão vermelho: Dudu (dois amarelos)

GOLS:
PALMEIRAS: Willian, ao primeiro minuto da segunda etapa, Dudu, aos cinco, e Fabiano, aos 54
PEÑAROL: Ramón Arias, aos 31 do primeiro tempo, e Gastón Rodriguez, aos 30 minutos da segunda etapa

PALMEIRAS: Fernando Prass; Fabiano, Yerry Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Felipe Melo; Willian, Tchê Tchê, Guerra e Dudu; Borja
Técnico: Eduardo Baptista

PEÑAROL: Guruceaga; Petrik, Quintana, Ramón Arias e Lucas Hernández; Nández, Novick (Gastón Rodríguez), Guzmán Pereira e Cristian Rodríguez; Affonso (Perg) e Junior Arias (Ángel Rodríguez)
Técnico: Leonardo Ramos


sexta-feira, 7 de abril de 2017

90 Minutos - Palmeiras 3x0 Novorizontino (Quartas de Final)




Apesar da vantagem de poder até mesmo perder pelo placar mínimo e ainda se classificar, o Palmeiras não quis saber de se defender e começou o jogo tentando pressionar o adversário. Com dez minutos, Borja já arriscou a primeira finalização em chute de fora da área, que teve defesa fácil de Michael.

Também de longe, o Novorizontino respondeu sete minutos depois, quando Moacir avançou pela direita e tocou para Everaldo. O atacante rolou para Fernando Gabriel, que chegou batendo firme, mas a bola foi por cima do travessão de Fernando Prass.

A primeira grande chance do Verdão, porém, veio apenas aos 23 minutos. Borja dominou no meio-campo e deu linda enfiada para Fabiano, que recebeu o passe por trás da defesa adversária. Na linha de fundo, o lateral cruzou bem para Willian, que chegou sozinho na marca do pênalti, mas mandou por cima.

Aos 32, porém, o camisa 29 se redimiu e converteu mais uma oportunidade clara que teve. Tchê Tchê ajeitou de fora da área e chutou com a canhota A bola não tinha a direção do gol, mas no meio do caminho, Willian dominou e, da meia-lua, bateu com a direita, no canto, para abrir o placar.

Palmeiras administra o placar e amplia com Miguel Borja



O Bigode estava inspirado no Pacaembu e começou a segunda etapa ainda mais ligado. Com 10 minutos, o atacante recebeu na direita, deu um chapéu em João Lucas e bateu de primeira, com a canhota. Seria um golaço do palmeirense, mas a bola foi longe do gol.

Logo em seguida, Doriva tentou responder e arriscou de fora da área, mas Prass seguiu sem sujar o uniforme. Pouco depois, Tchê Tchê foi quem bateu de longe, mas ao contrário do adversário, exigiu boa defesa de Michael.

Em novo lampejo de Willian, o Palmeiras ficou muito perto de ampliar aos 14 minutos. O camisa 29 fez o pivô pela direita e tocou no meio para Guerra, que devolveu. Bigode avançou e cruzou para Borja, que deixou passar. A bola ficou com Dudu, que ajeitou e bateu mal, desperdiçando chance clara.

O elenco palmeirense mostrou sua força aos 23. Willian, que era o melhor em campo, foi substituído por Michel Bastos. O meia entrou e, em seu primeiro lance, deu belo passe para Guerra, que rolou para Borja chegar batendo e estufar as redes de pé esquerdo.

Com 2 a 0 no placar, o Palmeiras começou a jogar ainda mais tranquilo, enquanto o Novorizontino se lançava todo ao ataque. Com 26 jogados, o Verdão quase fez o terceiro, novamente com Miguel Borja. Michel Bastos avançou pela direita, passou por três defensores e rolou para o colombiano, que deu o carrinho, mas não alcançou a bola.

A finalização errada também foi o que impediu Dudu, duas vezes, Yerry Mina, em grande subida ao ataque, e Thiago Santos, de cabeça, de marcarem. Já no caso do Novorizontino, foi a trave que impediu o gol de honra visitante. Henrique Roberto chegou pela esquerda da área e bateu firme, mas a bola explodiu no poste.

Por fim, já aos 43 minutos, Dudu finalmente calibrou o pé e anotou o terceiro gol palmeirense. O camisa 7 tocou de calcanhar para Alecsandro, que devolveu. De longe, o meia-atacante não teve dúvidas e bateu forte, no canto esquerdo, para estufar as redes e finalizar com a partida.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 3 X 0 NOVORIZONTINO 

Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 7 de abril de 2017, sexta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza
Assistentes: Não divulgado
Público: 24.548 pagantes (29.145 total)
Renda: R$ 1.031.020,00

Cartões amarelos: Éder (NOV)

GOLS:
PALMEIRAS: Willian, aos 32 minutos do primeiro tempo; Miguel Borja, aos 23, e Dudu, aos 43 minutos da segunda etapa

PALMEIRAS: Fernando Prass; Fabiano, Yerry Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Felipe Melo (Thiago Santos); Willian (Michel Bastos), Tchê Tchê, Alejandro Guerra e Dudu; Miguel Borja (Alecsandro)
Técnico: Eduardo Baptista

NOVORIZONTINO: Michael; João Lucas, Diego Sacoman, Domingues e Moacir; Eder (Railan), Doriva, Henrique Roberto, Roberto (Alexandro) e Fernando Gabriel; Everaldo (Rodrigo)
Técnico: Silas


quinta-feira, 6 de abril de 2017

Luan assina com o Maior Campeão do Brasil e diz: 'Estou louco para jogar'




O Palmeiras contratou na manhã desta quinta-feira (06) o zagueiro Luan, ex-Vasco da Gama, até o final de março de 2022. O jogador de 23 anos, campeão olímpico em 2016, enalteceu a defesa alviverde, o centro de excelência ‘fantástico’ e afirmou que não vê a hora de entrar em campo.

“Estou feliz demais, realizando um sonho. Estou muito motivado, quero ajudar e evoluir aqui na Sociedade Esportiva Palmeiras. O torcedor pode esperar que está chegando mais um torcedor que vai retribuir dentro de campo”, disse o defensor, que emendou:

“Estou chegando de peito aberto, cabeça boa, com o coração fervendo e louco para jogar e dar alegrias à torcida. Farei de tudo para manter a defesa do Palmeiras como uma das melhores do Brasil”.

Antes de assinar contrato, Luan conheceu as instalações do centro de excelência e ficou ‘assustado’. 

“Conheci a estrutura e achei fantástica. Eu realmente fiquei assustado, nunca vi isso em nenhum clube no Brasil. A gente treina nos times quando vai jogar em algumas cidades e eu nunca vi algo parecido. Agora é trabalhar e ir pra campo o mais rápido possível”, elogiou.

O reforço alviverde tem Fernando Prass como um pai e já trabalhou com alguns do elenco. “O Prass foi um pai pra mim. Tinha 18 anos quando comecei a jogar no profissional, e ele sempre me dava conselhos e me ajudava muito. Já o reencontrei jogando contra e na Seleção Olímpica, mas agora, novamente ao lado dele, quero continuar evoluindo. Tive com o Vitão (Vitor Hugo) e com o Dudu na Seleção agora e já trabalhei também com o Alecsandro e com o Antônio Carlos”, expôs o zagueiro, que confidenciou um contato antes do acerto.

“O Gabriel Jesus é um irmão, conversei com ele há uns três, quatro dias, e ele me falou: ‘vai, vai que você será muito feliz no Palmeiras’. Eu já não tinha dúvidas, mas, depois disso, foi só carimbar (risos)”, concluiu.


domingo, 2 de abril de 2017

90 Minutos - Novorizontino 1x3 Palmeiras (Quartas de Final)




Contando com o apoio da sua torcida, o Novorizontino logo mostrou qual seria a sua estratégia diante do Palmeiras. O time de Silas estava armado para contra-atacar em velocidade. Como aos cinco minutos, quando Roberto arrancou pela direita, deixou Egídio e Felipe Melo para trás e fez bom cruzamento para o meio da área. Quase da marca do pênalti, Everaldo jogou a bola por cima da meta.

Seis minutos mais tarde, pouco após Egídio entusiasmar a torcida palmeirense ao acertar o travessão em um chute de longa distância, Roberto decidiu resolver ele mesmo para o Novorizontino. Em novo avanço pela direita, o jogador levou a melhor sobre Edu Dracena, que caiu no gramado, invadiu a área e finalizou na saída do goleiro Fernando Prass para abrir o placar.

A vitória parcial deixou a torcida do Novorizontino em êxtase e colaborou com os planos do técnico Silas. Bem postada na defesa, a sua equipe dificultava o trabalho do setor criativo do Palmeiras, que, já escaldado, temia expor a defesa aos contra-ataques. Mais à frente, Borja se mostrava afoito para concluir a gol.

O técnico Eduardo Baptista só foi suspirar, aliviado, aos 38 minutos. Após tentativas de Egídio, Borja e Felipe Mello, a bola desviou em Edu Dracena e sobrou para Dudu, do lado direito da área, completar para dentro e correr para o abraço, sem se incomodar com as reclamações dos jogadores do Novorizontino. O time da casa queria que o impedimento fosse assinalado.

O empate, contudo, não tornou a partida imediatamente mais fácil para o Palmeiras. No princípio do segundo tempo, os donos da casa voltaram a usar a correria para assustar a defesa visitante, apostando bastante em Roberto, arma que havia surtido efeito nos primeiros minutos de jogo.

O Palmeiras foi ainda mais perigoso quando respondeu. Aos oito, Borja cabeceou depois de cruzamento de Fabiano e foi mais um a mandar a bola no travessão. No rebote, após toque nas costas do goleiro Michael, Willian não conseguiu empurrar para a rede.

Sem estar plenamente satisfeito com a melhora do Palmeiras, que tomou um susto quando Prass fez grande defesa em chute de Doriva, Eduardo Baptista decidiu trocar Willian por Keno, aos 20 minutos. Segundos depois, veio a virada. Borja escapou da marcação e ficou diante de Michael para fazer o gol – novamente sob protestos do Novorizontino, pedindo impedimento.

Sem se abater, o time mandante se lançou ao ataque nos minutos finais. Desperdiçou uma grande chance para empatar com Alexandro, que havia substituído Henrique Roberto, errando uma cabeçada, mesmo livre de marcação. Do outro lado, o Palmeiras passou a diminuir o ritmo, na tentativa de esfriar o ímpeto do adversário. Michel Bastos e Erik ocuparam as vagas de Dudu e Borja.

Mais tranquilo, o Palmeiras ainda chegou ao seu terceiro gol em Novo Horizonte. Aos 44 minutos, Róger Guedes completou de carrinho um cruzamento de Erik. Na comemoração, escalou o alambrado e acabou punido com o segundo cartão amarelo e consequentemente o vermelho. Para os torcedores palmeirenses, pouco importava. “Eliminado! Eliminado! Eliminado!”, gritaram para provocar os donos da casa.

FICHA TÉCNICA

NOVORIZONTINO 1 X 3 PALMEIRAS

Local: Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP)
Data: 2 de abril de 2017, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Fábio Rogério Baesteiro (SP)
Público: 7.582 pagantes (total de 9.229)
Renda: R$ 467.960,00
Cartões amarelos: Éder e Roberto (Novorizontino); Róger Guedes, Felipe Melo e Borja (Palmeiras)
Cartão vermelho: Róger Guedes (Palmeiras)
Gols: NOVORIZONTINO: Roberto, aos 11 minutos do primeiro tempo; PALMEIRAS: Dudu, aos 38 minutos do primeiro tempo; Borja, aos 20, e Róger Guedes, aos 44 minutos do segundo tempo

NOVORIZONTINO: Michael; Moacir, Domingues, Diego Sacoman e João Lucas; Éder (Henrique Santos), Doriva, Roberto, Fernando Gabriel (Caíque) e Henrique Roberto (Alexandro); Everaldo
Técnico: Silas

PALMEIRAS: Fernando Prass; Fabiano, Edu Dracena, Mina e Egídio; Felipe Melo, Tchê Tchê, Róger Guedes, Dudu (Michel Bastos) e Willian (Keno); Borja (Erik)
Técnico: Eduardo Baptista