domingo, 31 de julho de 2016

90 Minutos - Botafogo 3x1 Palmeiras




O Palmeiras voltou a se atrapalhar na hora de impor o estilo de jogo que caracterizou a equipe na maior parte do campeonato. Sem Gabriel Jesus e com Dudu no banco de reservas, o time encontrou sérias dificuldades para fazer o trio de ataque funcionar com Róger Guedes, Erik e Leandro Pereira. Melhor para o Botafogo, que aproveitou a confusão do rival para se mandar ao ataque já no início da partida.

Logo no primeiro minuto, Canales foi acionado por Camilo e passou como quis pela defesa do Palmeiras, mas na hora de chutar acertou o lado de fora da rede. Aos 18, Róger Guedes perdeu a bola no meio-campo e permitiu que Rodrigo Lindoso acertasse um lançamento para Neilton na lateral direita. O atacante dominou nas costas de Zé Roberto, invadiu a livre de marcação e tocou na saída de Vagner para anotar o primeiro gol do Botafogo.

Irreconhecível, o Palmeiras lutava para construir jogadas simples no campo de ataque. Aos 26 minutos, a equipe decidiu apostar numa cobrança de bola parada e Thiago Santos cabeceou para as redes, mas o gol foi invalidado após o bandeira flagrar o volante em posição irregular.

Coube a Neilton a missão de tranquilizar novamente a torcida do Botafogo. Aos 34, o jogador partiu para cima da marcação pelo lado esquerdo do campo e aplicou um único drible para se desvencilhar de Jean e Edu Dracena. Ele ficou mais uma vez na frente de Vagner e não teve problemas para tirar o goleiro na hora de finalizar, ampliando a vantagem.

O Palmeiras esboçou uma reação nos minutos finais do primeiro tempo. Leandro Pereira, aos 41, finalizou sem força e parou em defesa do goleiro Sidão. Aos 44, Róger Guedes arriscou um chute de fora da área e exigiu que o arqueiro botafoguense praticasse mais uma intervenção.

Para a etapa complementar, Cuquinha sacou Cleiton Xavier e Róger Guedes para as entradas dos atacantes Rafael Marques e Dudu, respectivamente. Aos quatro minutos, Zé Roberto tomou a frente do zagueiro e cruzou para Erik, que cabeceou no travessão de Sidão. No lance seguinte, Edu Dracena sentiu um problema físico e foi substituído por Thiago Martins.

Embora as três alterações tenham sido feitas logo no início do segundo tempo, o Palmeiras não esboçou qualquer mudança significativa no estilo de jogo. A equipe seguiu incapaz de passar pela defesa do Botafogo e atacou com qualidade só aos 32 minutos. O meia Moisés arriscou de longe e Sidão deu rebote para o centro da área, onde o atacante Erik surgiu livre para descontar.

O Palmeiras, contudo, não soube aproveitar os minutos finais para pressionar o Botafogo. Pelo contrário. Foi o time carioca que chegou ao terceiro gol. Aos 36, o meia Camilo passou entre os zagueiros e só não marcou porque o goleiro Vagner fechou o ângulo e praticou a defesa. Mas, aos 41, Vagner fez pênalti infantil em Vinícius Tanque e não alcançou a cobrança de Camilo, que selou o placar da partida.


domingo, 24 de julho de 2016

90 Minutos - Palmeiras 0x1 Atlético-MG




Desfalcado de Gabriel Jesus, que vinha atuando mais perto do gol adversário, Cuca posicionou Dudu centralizado, com Erik e Roger Guedes abertos pelas pontas. Durante o primeiro tempo, sem presença de área, o Palmeiras pouco ameaçou o gol defendido pelo atleticano Victor.

Apoiado em bom número por sua torcida no Palestra Itália, o time visitante levou perigo aos 30 minutos do primeiro tempo. Em uma saída errada de Vitor Hugo, a bola sobrou para Robinho, que limpou a marcação e chutou da entrada da área para boa defesa de Vagner.

Cinco minutos antes do final do primeiro tempo, o time alviverde respondeu. De cabeça, Zé Roberto tocou para Cleiton Xavier. Dentro da área, o camisa 10 escorou para Erik. Em uma ação arrojada, o goleiro Victor saiu nos pés do atacante palmeirense e matou o lance.

Os dois times voltaram para a disputa da etapa complementar sem alterações, e o Palmeiras quase saiu na frente logo no primeiro minuto. Após passe de Dudu, Erik arrancou em velocidade pela esquerda, invadiu a área e chutou para defesa de Victor.

Aos 14 minutos do segundo tempo, pouco depois de Matheus Sales substituir o lesionado Thiago Santos, o Atlético-MG inaugurou o marcador. Em uma boa trama do ataque alvinegro, Robinho recebeu de Fred e serviu para conclusão certeira de Leandro Donizete na saída de Vagner.

Em desvantagem no placar, Cuca finalmente colocou um centroavante ao trocar Cleiton Xavier por Lucas Barrios. Em seguida, ele tirou Erik para a entrada de Alecsandro. Com o Atlético-MG posicionado para o contra-ataque, o volume de jogo do Palmeiras aumentou, mas o time atacou de forma desorganizada e não conseguiu empatar.


domingo, 17 de julho de 2016

90 Minutos - Internacional 0x1 Palmeiras




O Inter não soube responder ao estilo de jogo fulminante do Palmeiras. Logo aos dois minutos, Gabriel Jesus foi lançado por Cleiton Xavier e tocou por cobertura ao se deparar com o goleiro Marcelo Lomba, mas a finalização saiu torta e passou raspando a trave. Com a posse de bola no campo ofensivo, o Verdão aproveitou a superioridade e chegou ao primeiro gol.

Aos dez minutos, Cleiton Xavier fez um cruzamento da esquerda e Gabriel Jesus desviou a bola para o centro da área. O atacante Erik aproveitou a inação do lateral direito William, tomou a frente na jogada e chutou no contrapé de Marcelo Lomba para colocar o time à frente no placar.

Com a vantagem, o Verdão diminuiu o ritmo, mas não deixou de ser melhor em campo. Aos 25, Jean lançou da direita e Gabriel Jesus se antecipou à marcação para concluir. A finalização, no entanto, saiu torta e mais uma vez foi para fora.

Quando acertou o gol, o atacante palmeirense teve o tento invalidado pelo bandeirinha. Aos 32, Gabriel Jesus dominou passe de Tchê Tchê e encobriu Marcelo Lomba, mas o auxiliar flagrou o jogador em posição irregular e invalidou o lance.

Diante da incapacidade do Inter de ameaçar Fernando Prass na etapa inicial, o técnico Falcão resolveu promover a entrada de Valdívia no lugar de Andrigo. Foi o Palmeiras, contudo, que criou a primeira chance de perigo da etapa complementar. Aos sete minutos, Gabriel Jesus correu mais do que o zagueiro Paulão e chutou à direita do gol colorado.

O Inter aos poucos reequilibrou as forças na partida. Valdívia deu maior mobilidade ao ataque gaúcho e abriu os espaços para que a equipe criasse os primeiros lances ofensivos. Aos dez minutos, o volante Rodrigo Dourado arriscou o chute e acertou o lado de fora da rede. Cuca, então, colocou Dudu no lugar do desgastado Cleiton Xavier. Mas, aos 14, Valdívia finalizou de fora da área e mandou à direita de Prass.

Para retomar o controle do jogo, Cuca colocou Rafael Marques no lugar de Erik. Não houve resultado. O Inter não chegou a produzir nenhum lance de perigo, mas conseguiu dominar o Palmeiras até o fim do jogo. Já o Verdão se defendeu como pôde e segurou a vitória. O time só ameaçou em uma bola desviada por Rafael Marques e defendida por Lomba, aos 45 minutos.


terça-feira, 12 de julho de 2016

90 Minutos - Palmeiras 1x1 Santos




Os telões do Palestra Itália marcavam apenas seis minutos quando Mina colocou o Palmeiras à frente no placar. Dudu cobrou escanteio da direita e viu o colombiano de 1,95m subir no centro da área e cabecear para o gol sem ser incomodado pela defesa santista. Na comemoração, o zagueiro cumpriu a promessa feita à torcida e mostrou uma de suas famosas – e desengonçadas – danças.

Pouco tempo se passou até a alegria de Cuca dar lugar à preocupação. O meia Moisés sentiu uma lesão, aos dez minutos, e teve de ser substituído pelo volante Arouca. Ele era dúvida antes do jogo e só foi escalado porque apresentou melhoras após fazer um tratamento intensivo durante a última semana.

No lance seguinte, o Santos assustou com um chute de Victor Bueno que passou rente à trave esquerda de Prass. Barrios, aos 19, respondeu ao se antecipar em um recuo de bola e concluir antes da chegada de Vanderlei, à direita do gol. Aos 26, o lateral alvinegro Victor Ferraz fez um cruzamento perigoso à meia altura, obrigando Prass a praticar uma defesa com os pés.

A disputa seguiu aberta até o intervalo. Lucas Lima, aos 40, apareceu pela primeira vez no jogo ao cobrar uma falta da direita. A tentativa de cruzamento passou por toda extensão da área e quase entrou no gol alviverde. Aos 45, o Palmeiras sofreu um duro golpe com a contusão de Mina. O zagueiro sentiu uma lesão no músculo posterior da coxa e saiu de campo chorando.

Cuca, então, colocou Edu Dracena em campo. O Santos aproveitou a baque no time palmeirense e quase empatou o jogo, após Lucas Lima surgir na frente do gol e desviar para fora. Na volta do intervalo, o Verdão começou melhor e assustou duas vezes no primeiro minuto. Erik e Dracena, em finalizações defendidas por Vanderlei, levantaram a torcida nas arquibancadas.

Mas aos poucos o Santos recuperou o domínio do jogo. Foi numa jogada despretensiosa, aos dez minutos, que Gabriel empatou o duelo. Após pegar a sobra de uma cobrança de falta, o atacante arriscou de longe e contou com um desvio em Vitor Hugo para superar Prass. O revés levou Cuca a mexer pela última vez no Verdão, tirando Barrios para promover a reestreia de Leandro Pereira.

Na primeira vez em que pegou na bola, aos 15 minutos, Leandro Pereira arrancou pela direita e chutou por cima do gol. Para não deixar o Palmeiras crescer, Dorival Júnior sacou Vitor Bueno para a entrada de Copete. Foi Dudu, no entanto, quem levou perigo ao gol. Aos 24, ele sambou na frente da defesa e arriscou a finalização, defendida com segurança por Vanderlei.

Em rápido contra-ataque, aos 33 minutos, Victor Ferraz cruzou da direita e Gabriel furou ao tentar concluir de letra. No mesmo lance, Thiago Maia tentou a conclusão e mandou por cima do gol. A jogada foi a última de perigo na partida. O Palmeiras tratou de se defender para evitar uma derrota, enquanto o Santos não teve competência para converter em gols a superioridade em campo.


domingo, 10 de julho de 2016

Em 13 rodadas, Palmeiras já enfrentou 4 vezes times que estavam no G4


Líder do Brasileirão, dentro de campo o Palmeiras é perseguido pelos outros 19 times, e fora dele é alvo de análises mal intencionadas e distorcidas por parte de alguns "especialistas" da mídia esportiva.

Desde a última semana circulam comentários de que a "tabela definiu a classificação atual", ou que a "classificação é de certa forma mentirosa". Também chegaram a dizer que o Palmeiras foi favorecido por já ter enfrentado todos últimos colocados.

Para esclarecer a verdade, fizemos uma análise criteriosa de como foi até agora a tabela dos atuais dez primeiros colocados; além do Verdão, pela ordem: Corinthians, Grêmio, Santos, Internacional, Atlético-PR, Flamengo, Ponte Preta, Atlético-MG e São Paulo.

De fato, hoje, passadas treze rodadas, o Palmeiras já enfrentou os atuais últimos cinco colocados, que são Figueirense, Coritiba, Sport, Santa Cruz e América. A análise correta, no entanto, deveria ser: quando o Palmeiras enfrentou esses times eles eram os últimos colocados? A resposta é: NÃO.

Dos cinco times citados acima, apenas América (19º) e Sport (17º) figuravam na zona de rebaixamento quando desafiaram o Verdão; na rodada 8 o Coritiba era 16º, na rodada 9 o Santa Cruz ocupava a décima colocação, e na rodada 12 o Figueirense era 14º.

Outro fato ignorado pelos "especialistas" é que o Palmeiras já enfrentou por quatro vezes times que estavam no G4, sendo que dois deles eram líderes (Grêmio e Corinthians). Apenas o Atlético-PR, do G10, teve, por enquanto, a mesma dificuldade, mas sem enfrentar dois líderes.

Se a tese da "tabela fácil" de fato existisse e influenciasse na classificação, o Corinthians deveria ser o líder, pois até o momento enfrentou só um adversário que estava no G4 (o Palmeiras). O atual vice-líder enfrentou apenas duas equipes que estavam entre 5º e 10º; a grande maioria de seus adversários estavam na parte de baixo da tabela: 5 entre 11º e 16º e 4 da zona de rebaixamento.

Atual 5º colocado, com 8 pontos a menos que o Verdão, o Internacional também teve mais "sorte", pois só enfrentou 1 time que estava no G4 (Grêmio), todos outros estavam em sua maioria do 11º lugar para baixo, sendo que três estavam entre os quatro últimos.

O time que mais vezes enfrentou equipes que momentaneamente estavam na zona da degola, no entanto, foi o Atlético-MG; isso aconteceu por cinco vezes. Mas o Galo, diferentemente do Corinthians, já teve dois rivais do G4, um a mais que o principal rival alviverde.

Outro ponto questionado pelos mesmos "especialistas" é o fato de o Palmeiras já ter atuado 8 vezes no estado de São Paulo; essa tese, no entanto, não cabe pesquisa ou esclarecimento, já que é uma questão matemática. Se 1/4 dos times que participam do campeonato são paulistas, logo os times disputarão mais jogos no mesmo estado. Essas equipes também não podem ser penalizadas por possuírem estádios (embora alguns doados); enquanto times sem-teto de outros estados perambulam pelo país, os de São Paulo jogam sempre em casa. Isso é favorecimento?

Confira abaixo como foi a tabela de cada um dos dez primeiros colocados até a rodada 13

Reiterando: a análise leva em consideração as colocações dos adversários quando se enfrentaram, não as colocações atuais.

1) Palmeiras, 28 pontos (7 jogos em casa e 6 jogos fora)

Adversários que estavam no G4: 4 (Fluminense, Grêmio, Flamengo e Corinthians)
Adversários que estavam entre 5º e 10º lugar: 1 (Santa Cruz)
Adversários que estavam entre 11º e 16º: 5 (Ponte, São Paulo, Coritiba, Cruzeiro e Figueirense)
Adversários que estavam na zona de rebaixamento: 2 (Sport e América)

2) Corinthians, 25 pontos (7 jogos em casa e 6 jogos fora)

G4: 1 (Palmeiras)
G5-G10: 2 (Ponte Preta e Flamengo)
G11-G16: 5 (Santos, Fluminense, Botafogo, Atlético-MG e Santa Cruz)
Z4: 4 (Vitória, Sport, Coritiba e América)

3) Grêmio, 24 pontos (6 jogos em casa e 7 jogos fora)

G4: 3 (Atlético-MG, Santos e Internacional)
G5-G10: 7 (Flamengo, Coritiba, Palmeiras, Ponte Preta, Fluminense, Chapecoense e Atlético-PR)
G11-G16: 1 (Vitória)
Z4: 1 (Cruzeiro)

4) Santos, 22 pontos (6 jogos em casa e 7 jogos fora)

G4: 3 (Coritiba, Inter e Corinthians)
G5-G10: 4 (Santa Cruz, São Paulo, Grêmio e Chapecoense)
G11-G16: 4 (Figueirense, Botafogo, Atlético-PR e Fluminense)
Z4: 1 (Sport)

5) Internacional, 20 pontos (7 jogos em casa e 6 jogos fora)

G4: 1 (Grêmio)
G5-G10: 3 (São Paulo, Santos e Flamengo)
G11-G16: 4 (Atlético-PR, Vitória, Figueirense e Coritiba)
Z4: 4 (Sport, América, Atlético-MG e Botafogo)

6) Atlético-PR, 20 pontos (6 jogos em casa e 7 jogos fora)

G4: 4 (Atlético-MG, Internacional, Santos e Grêmio)
G5-G10: 4 (Santa Cruz, São Paulo, Ponte Preta e Chapecoense)
G11-G16: 1 (Figueirense)
Z4: 3 (Botafogo, Coritiba e América)

7) Flamengo, 20 pontos (7 jogos em casa e 6 jogos fora)

G4: 3 (Chapecoense, Internacional e Corinthians)
G5-G10: 3 (Vitória, Palmeiras e São Paulo)
G11-G16: 6 (Grêmio, Ponte Preta, Figueirense, Cruzeiro, Santa Cruz e Fluminense)
Z4: 0

8) Ponte Preta, 20 pontos (6 jogos em casa e 7 jogos fora)

G4: 2 (Palmeiras e Grêmio)
G5-G10: 4 (Flamengo, Chapecoense, Atlético-PR e São Paulo)
G11-G16: 2 (Corinthians e Vitória)
Z4: 4 (América, Atlético-MG, Cruzeiro e Santa Cruz)

9) Atlético-MG, 20 pontos (7 jogos em casa e 6 jogos fora)

G4: 2 (Internacional e Corinthians)
G5-G10: 3 (Grêmio, Fluminense e Ponte Preta)
G11-G16: 2 (Vitória e Figueirense)
Z4: 5 (Atlético-PR, Sport, Cruzeiro, América e Botafogo)

10) São Paulo, 18 pontos (6 jogos em casa e 7 jogos fora)

G4: 1 (Palmeiras)
G5-G10: 4 (Coritiba, Flamengo, Santos e Fluminense)
G11-G16: 5 (Internacional, Cruzeiro, Atlético-PR, Vitória e Ponte Preta)
Z4: 2 (Figueirense e Sport)

Ps. Os confrontos da primeira rodada não estão listados pois ninguém havia pontuado, e os da 14ª rodada também por a rodada não está completa até o fechamento dessa matéria.

Conclusão: a tese da "tabela fácil" é mais um argumento estapafúrdio de analistas clubistas para tentar desqualificar a ótima campanha do Palmeiras, que é o líder do Brasileirão por dois motivos simples:

- É o time que mais pontuou (apesar de erros graves do apito);
- É o time que melhor jogou futebol em 13 rodadas.

Por PTD


sexta-feira, 8 de julho de 2016

Com desfalques e dúvidas, Cuca ainda não definiu time para enfrentar o Santos


Com o adiamento da partida contra o Santos de sábado para terça-feira, o técnico Cuca ganhou três dias para estudar a melhor formação que mandará a campo.

O treinador tem três desfalques certos (Thiago Santos, Gabriel Jesus e Róger Guedes, suspensos), mas a lista pode subir para cinco, já que Tchê Tchê e Moisés seguem como dúvidas.

"Se o jogo fosse hoje, estariam fora. Amanhã também. Posso falar isso. Mas clinicamente, 24 horas no futebol significa muita coisa. Tudo pode mudar" disse o comandante Palmeirense, em entrevista coletiva.

Precavido, Cuca também prefere nem se empolgar com os seis reforços que pode ganhar (Edu Dracena, Egídio, Gabriel, Arouca, Allione e Dudu): "Todos saíram do DM e agora entram na parte técnica. São jogadores que não estão 100%, estão sem ritmo de jogo. Temos de pensar bem junto com a fisiologia e a parte física para escolher o melhor".

Questionado se tem uma ideia de time, o técnico respondeu: "Tenho estudado algumas opções, tenho criado ideias na cabeça, mas não coloquei em prática ainda. Vou esperar os treinos para deixar tudo bem prontinho para terça-feira".

Graças a uma rara folga na tabela, Cuca disse que não tem pressa para definir a equipe: "Fazendo os treinos, a gente consegue encontrar um equilíbrio maior. Tudo com calma, tranquilidade. Faltam cinco dias para o jogo" encerrou.

Por PTD


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Palmeiras vira 4º melhor fora de casa; compare aproveitamentos campeões


Antes um ponto fraco da campanha, o desempenho do líder Palmeiras como visitante no Campeonato Brasileiro melhorou consideravelmente com a vitória de segunda-feira sobre o Sport, no Recife. O aproveitamento passou de 26,6% para 38,8%.

A equipe agora tem dois triunfos, um empate e três derrotas (ou sete pontos de 18 disputados). Trata-se do quarto melhor desempenho entre os 20 clubes da competição. Acima, estão apenas Flamengo (50%), Cruzeiro (42,8%) e Grêmio (42,8%).

O número ainda é baixo se comparado com o dos times que foram campeões desde 2003, quando o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos (veja na tabela o aproveitamento como visitante de cada campeão).

Como mandante, sim, a campanha palmeirense é muito boa. São seis vitórias na arena – palco do próximo confronto, contra o Santos, no dia 12 de julho – e uma no Pacaembu.

A preparação para o clássico começa na tarde desta quinta-feira. O técnico Cuca tem três jogadores suspensos devido ao terceiro cartão amarelo (o volante Thiago Santos e os atacantes Gabriel Jesus e Róger Guedes) e atletas que ainda serão avaliados pelos médicos, casos dos volantes Moisés e Tchê Tchê, que foram substituídos no Recife.


segunda-feira, 4 de julho de 2016

90 Minutos - Sport 1x3 Palmeiras




O Palmeiras inaugurou o marcador na Ilha do Retiro logo aos 10 minutos do primeiro tempo. Em uma jogada veloz no campo de ataque, Erik avançou pelo meio e acionou pela direita Gabriel Jesus, que cruzou rasteiro para finalização do companheiro. O goleiro Agenor chegou a tocar na bola, mas não conseguiu evitar o gol.

Diego Souza, com passagem pelo Palmeiras, levou perigo a Fernando Prass aos 18 minutos do primeiro tempo. Em cobrança de falta cometida pelo estreante zagueiro colombiano Mina, o meia do Sport bateu com violência e obrigou o goleiro adversário a saltar no canto direito para defender.

Sem sofrer grandes riscos no campo de defesa, o Palmeiras assustou duas vezes com Roger Guedes ainda no primeiro tempo. Aos 21 minutos, ele recebeu na entrada da área e bateu por cima. Aos 37, em jogada pela esquerda, ele chutou para fácil defesa de Agenor ao invés de tocar para Moisés no meio da área.

Aos 13 minutos do segundo tempo, pouco depois de Matheus Sales substituir o lesionado Moisés, o Sport chegou ao empate. Mina se enroscou com Rogério dentro da área e a bola sobrou para Gabriel Xavier driblar Fernando Prass antes de tocar para as redes.

Indisposto, Jean saiu para a entrada de Cleiton Xavier e o Palmeiras retomou a vantagem aos 20 minutos. Em uma saída de bola equivocada do Sport, Thiago Santos deixou Gabriel Jesus na cara do goleiro Agenor e viu o artilheiro do Campeonato Brasileiro marcar seu 10º gol no torneio.

Seis minutos depois, o Palmeiras praticamente garantiu o triunfo. Cleiton Xavier levou vantagem na disputa da bola pela esquerda e cruzou para Gabriel Jesus. O atacante tocou por cima do goleiro Agenor, caiu e Anderson Daronco marcou pênalti, convertido pelo camisa 10 alviverde.