domingo, 27 de agosto de 2017

90 Minutos - Palmeiras 4x2 São Paulo




Apoiado no discurso de que ainda está em busca da formação ideal para o Palmeiras, Cuca resolveu inovar no clássico e mandou o time a campo no 4-4-2, com Bruno Henrique e Tchê Tchê dando suporte à zaga e Willian com mais liberdade para encostar em Deyverson. Pelo lado tricolor, nenhuma novidade. Dorival voltou a apostar no 4-1-4-1 e com uma postura de cadência e disciplina tática.

Mas, não precisaram muitos minutos para o Verdão perder uma deficiência grave dos rivais. Cueva, aberto pela esquerda, não dava o suporte necessário a Edimar. O Palmeiras, então, investiu por ali e colocou o São Paulo em apuros pelo menos três vezes.

E quando a torcida da casa começa a se animar de verdade, veio a surpresa. Bruno Henrique, de 1,80m, perdeu no alto para Cueva, que mede 1,69m. Lucas Pratto recebeu e colocou Marcos Guilherme na cara de Fernando Prass. O meia tricolor deixou Michel Bastos para trás e abriu o placar.

O gol dos visitantes abalou o Palestra, que silenciou por alguns minutos e só voltou a ser ouvindo diante das reclamações com os erros de passe da equipe alviverde. A essa altura, Cueva e Marcos Guilherme já haviam trocado de lado para acabar com a farra palmeirense em cima de Edimar.

Tudo corria bem até os 21 minutos, quando Lucas Pratto deu um susto daqueles em todos que acompanhavam o clássico. Em um lance rotineiro, o argentino apareceu na defesa para ajudar na marcação, mas acabou levando uma joelhada do companheiro Hernanes. O argentino ficou desacordado e, desesperados, os jogadores suplicaram pela ambulância. Em cerca de seis minutos, Pratto já estava a caminho do hospital, consciente, para uma tranquilidade maior de todos.

Quem imaginou que a paralisação pudesse esfriar o jogo em campo se enganou. Assim que a bola voltou a rolar, o São Paulo teve uma grande oportunidade de ampliar a vantagem de novo com Marcos Guilherme, que acertou o travessão e viu a bola quicar fora do gol.

O Palmeiras parecia abatido e desencontrado quando Michel Bastos, aos 35, cruzou para a área. Edimar falhou e Willian não perdoou. Bastou para o Verdão acordar. Três minutos depois, em nova jogada de Willian, dessa vez toda ela individual, o Palmeiras virou em grande estilo. O atacante palmeirense acertou o ângulo e Sidão e finalização de fora da área.

O Choque-Rei estava imprevisível. Nos acréscimos da primeira etapa, dessa vez era o Palmeiras que parecia senhor do jogo quando o rival foi lá e aprontou. Buffarini alçou bola na área, Jean fez a vez de Edimar e falhou. Hernanes dominou e estufou as redes, levando o clássico para o intervalo com o 2 a 2 no placar.



Com um segundo tempo, truncado, de poucas oportunidades, Dorival resolveu sacar Cueva para colocar o jovem Lucas Fernandes. Cuca respondeu com Keno na vaga de Bruno Henrique e mandou o Palmeiras para frente, agora no 4-3-3.

O panorama, no entanto, pouco mudou. O excesso de erros de passe minava as chances das duas equipes. Sidão ainda assustou os são-paulino ao furar bisonhamente uma bola recuada, mas se redimiu ao evitar o gol de Deyverson com uma defesa espetacular.

Na melhor chance do São Paulo em toda a etapa final, Rodrigo Caio acabou sendo o vilão. O zagueiro ficou livre, dentro da pequena área e também furou de forma incrível. De joelhos, desacreditado, o defensor chegou a olhar para o bandeira, que deu condição legal no lance.

Cuca ainda colocou Hyoran no lugar de Guerra, mas o clássico perdeu parte de sua organização. Palmeiras e São Paulo passaram a se contra-atacar seguidamente e o jogo ficou imprevisível.

Nesse ritmo, o São Paulo pagou caro por um erro de escolha de Marcos Guilherme, que carregou a bola com duas opções de passe contra apenas dois defensores palmeirenses. O meia acabou nem finalizando nem tocando a bola. Em resposta, o Verdão acionou Deyverson na esquerda. O centroavante viu Keno livre na meia-lua, serviu. Sem dominar, o ex-jogador do Santa Cruz bateu firme, sem chance para Sidão.

Pronto para colocar Roger Guedes em campo, Cuca imediatamente mudou sua alteração. Thiago Santos entrou no lugar de Deyverson. Dorival apostou em Denilson na vaga de Marcos Guilherme.

O fim do Choque-Rei foi dramático, com todos no estádio em pé. O alívio para a torcida local só veio nos acréscimos, quando Tchê Tchê lançou Willian nas costas da zaga tricolor. O atacante só teve o trabalho de cruzar para Hyoran, que livre, mandou para o fundo do gol e transformou a vitória em goleada.

Depois de três rodadas, o Palmeiras voltou a vencer e, de quebra, ainda manteve o tabu de não perder para o rival do Morumbi no Allianz Parque. Já o Tricolor terá de amargar mais uma rodada na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 4 X 2 SÃO PAULO

Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Data: 27 de agosto de 2017, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (SC-Fifa)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Van Gasse (ambos de SP-Fifa)
Público: 33.537 torcedores
Renda: R$ 2.195.368,53

Cartões amarelos: SÃO PAULO: Edimar, Arboleda

GOLS:
PALMEIRAS: Willian, aos 35 e 38 minutos do 1T. Keno, aos 33, e Hyoran, aos 45 minutos do 2T.
SÃO PAULO: Marcos Guilherme, aos 12, e Hernanes, aos 51 minutos do 1T.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Edu Dracena, Luan e Michel Bastos; Tchê Tchê, Bruno Henrique (Keno), Moisés e Guerra (Hyoran); Willian e Deyverson (Thiago Santos)
Técnico: Cuca

SÃO PAULO: Sidão; Buffarini, Arboleda, Rodrigo Caio e Edimar; Petros; Marcos Guilherme (Denilson), Jucilei, Hernanes e Cueva (Lucas Fernandes); Lucas Pratto (Gilberto)
Técnico: Dorival Júnior


domingo, 20 de agosto de 2017

90 Minutos - Palmeiras 0x2 Chapecoense




O Palmeiras foi superior nos minutos iniciais e teve a primeira chance da partida. Willian recebeu de Roger Guedes diante do goleiro Jandrei, mas não conseguiu dominar. Com dificuldades para penetrar na defesa catarinense, apesar das presenças de Moisés e Guerra, Edu Dracena bateu de longe para defesa do arqueiro rival.

Sem se expor, a Chapecoense arriscou em chutes de fora da área desferidos por Luiz Antônio e Penilla, sem grande risco para o Fernando Prass. Em uma situação de perigo, Michel Bastos levantou na área, Jandrei não achou nada e Deyverson cabeceou para dentro na segunda trave, mas ninguém conseguiu completar.

No momento em que era superior, o Palmeiras acabou vazado em jogada de bola parada. Aos 38 minutos, Reinaldo cobrou falta pela esquerda para a área. Fabrício Bruno apareceu do lado oposto e bateu cruzado para superar Fernando Prass. Ainda no primeiro tempo, Cuca mandou os reservas para o aquecimento.

Com o time vaiado já na saída para o intervalo, Cuca voltou para o segundo tempo com Tchê Tchê no lugar de Thiago Santos e Keno na vaga de Roger Guedes. Logo no começo da etapa complementar, Willian desceu pela direita e cruzou. Após falha de Apodi, a bola sobrou lima para Keno, mas ele bateu para fora.

Alguns palmeirenses, com grande dose de otimismo, chegaram a demonstrar animação no momento em que Borja foi até a beirada do gramado para substituir Willian. Com Guerra aberto pela direita e Keno pela esquerda, o Palmeiras aumentou seu volume de jogo e quase empatou em cabeçada de Deyverson, defendida por Jandrei.

A Chapecoense, satisfeita com a vitória pelo placar mínimo, procurou jogar sem se expor e valorizou cada bola parada durante o segundo tempo. O time catarinense ainda encontrou tempo para marcar o segundo nos acréscimos, quando Túlio de Melo recebeu livre e fuzilou o goleiro Fernando Prass.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 0 x 2 CHAPECOENSE

Local: Arena Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Data: 20 de agosto de 2017, domingo
Horário: 19 horas (Brasília)
Árbitro: Dyorgines Jose Padovani de Andrade (ES)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires e Vanderson Antonio Zanotti (ES)
Público: 21.261 pagantes
Renda: R$ 1.071.429,69
Cartões amarelos: Moisés (PAL); Reinaldo, Moisés Ribeiro, Douglas Grolli, Roberto (CHA)
Gols:
CHAPECOENSE: Fabrício Bruno, aos 38 minutos do 1º Tempo, e Túlio de Mello, aos 49 minutos do 2º Tempo

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Edu Dracena, Luan e Michel Bastos; Thiago Santos (Tchê Tchê) e Moisés; Roger Guedes (Keno), Guerra e Willian (Borja); Deyverson
Técnico: Cuca

CHAPECOENSE: Jandrei; Apodi, Douglas Grolli, Fabricio Bruno e Reinaldo (Roberto); Moisés, Lucas Mineiro, Luiz Antônio e Penilla (Júlio César); Túlio de Mello e Arthur (Wellington Paulista)
Técnico: Vinicius Eutrópio


domingo, 13 de agosto de 2017

90 Minutos - Vasco 1x1 Palmeiras




Na partida fraca no Rio de Janeiro, a primeira oportunidade de gol saiu apenas aos 10 minutos. Rafael Marques lançou Luis Fabiano, que invadiu a área a pela direita e bateu firme, mas o camisa 9 mandou a bola para fora.

Os primeiros 45 minutos foram realmente ruins e o Palmeiras só conseguiu assustar aos 36 minutos, quando Róger Guedes desperdiçou grande chance. Em contra-ataque, Deyverson fez o pivô e deixou a bola para Guerra, que abriu para o camisa 23 na esquerda. O atacante avançou sozinho e entrou na área, mas chutou em cima de Martin Silva.

Antes do intervalo, foi a vez de o Vasco perder uma chance incrível. Mateus Vital puxou contra-ataque pela direita e cruzou rasteiro na área. A bola chegou em Paulinho, que poderia bater de primeira, mas preferiu dominar e finalizou em cima de Jean.

No segundo tempo, o jogo seguiu morno, mas melhorou no terço final. Aos 27, Nenê recebeu linda enfiada de Mateus Vital e, completamente sozinho dentro da área, tentou finalizar por cima de Fernando Prass, mas Luan cortou em cima da linha.

Quatro minutos depois, foi o Palmeiras quem teve ótima oportunidade e, desta vez, Guerra não desperdiçou. Jean recebeu pelo lado direito e cruzou na área. Sozinho, o venezuelano cabeceou para o fundo das redes e inaugurou o marcador.

Aos 42, porém, Manga Escobar, que havia entrado na vaga de Wellington, empatou. Nenê cobrou escanteio pela esquerda, Jean subiu e tocou de cabeça. Prass falhou e não achou nada, e abola ficou para Manga Escobar empurrar para as redes.

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 X 1 PALMEIRAS

Local: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Data: 13 de agosto de 2017 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Paulo Roberto Alves Junior (Fifa-PR)
Assistentes: Bruno Boschilia e Victor Hugo Imazu dos Santos (Fifa-PR)

Cartões amarelos: Nenê (VASCO); Raphael Veiga e Jean (PALMEIRAS)

GOL:
PALMEIRAS: Guerra, aos 31 minutos do segundo tempo
VASCO: Manga Escobar, aos 41 minutos da etapa final

VASCO: Martín Silva; Gilberto, Rafael Marques, Breno e Ramon; Jean e Wellington (Manga Escobar); Mateus Vital, Wagner (Nenê) e Paulinho (Paulo Vitor); Luis Fabiano
Técnico: Milton Mendes

PALMEIRAS: Fernando Prass, Jean, Edu Dracena, Luan e Michel Bastos; Thiago Santos, Tchê Tchê (Borja) e Bruno Henrique (Keno); Guerra (Zé Roberto); Róger Guedes e Deyverson
Técnico: Cuca


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

90 Minutos - 1 (4) x (5) 0 Barcelona-EQU




Com Tchê Tchê no lugar de Mayke e Dudu desempenhando a função de Guerra, o Palmeiras iniciou o jogo encontrando muita dificuldade para furar a retranca imposta pelo Barcelona, tanto que não conseguiu impor o tradicional sufoco nos minutos iniciais. Aos 6 minutos Keno experimentou um chute de longe, mas a bola foi bloqueada antes mesmo de chegar na área.

Aos 10 minutos Dudu cobrou bem uma falta na quina da área, pela esquerda; a bola passou perto do ângulo esquerdo do goleiro, que a cada tiro de meta ganhava uns 30 segundos de cera. Aos 14 minutos Egídio cobrou outra falta, essa de mais longe, e o goleirão afastou o perigo com uma manchete. Aos 22 minutos enfim uma jogada trabalhada: Egídio ganhou a dividida e cruzou para Deyverson desviar de cabeça, para fora. 

Tranquilo em campo, o Barcelona chegou pela primeira vez ao ataque aos 24 minutos num chute de Alvez que Jailson segurou sem dificuldade. Aos 25, depois de um passe demorado de Dudu, Róger Guedes soltou a bomba, sem direção. À essa altura a afobação da equipe já sobressaia à tática. 

Percebendo o nervosismo alviverde, aos poucos os equatorianos foram se soltando um pouco mais. Aos 32 minutos, depois de um cruzamento aberto da área, Jailson saiu do gol para fechar o ângulo, mas o atacante do Barcelona cruzou para Castillo dominar e bater na rede, pelo lado de fora. 

Sem criatividade, aos 35 minutos o Verdão voltou a apostar na bola parada; Egídio levantou do meio-campo mas ninguém de verde chegou para concluir. Aos 38 minutos Mina deixou o jogo com suspeita de fratura no pé; Edu Dracena entrou em seu lugar e assistiu do campo os minutos finais da etapa inicial, que teve apenas 3 de acréscimo apesar da cera gigantesca praticada pelo Barcelona.

Com Moisés no lugar de Róger Guedes, o Palmeiras iniciou o segundo tempo mostrando um pouco mais de atitude. Aos 3 minuto Deyverson chutou cruzado da entrada da área, para fora. O Barcelona respondeu rapidamente: aos 5 minutos Velasco cobrou falta com perigo, para ótima defesa de Jailson.

A chance perdida do rival não desestabilizou o Verdão, que reagiu prontamente. Aos 6 minutos Moisés iniciou um lindo contra-ataque lançando Dudu de rosca; como estava sozinho lá na frente, o atacante segurou a bola e esperou o próprio Moisés se apresentar; o camisa 10 se livrou da marcação e de canhota tocou para o fundo da rede: 1 a 0.

Com o Allianz Parque em êxtase, o Palmeiras tentou aproveitar o bom momento para fazer logo o segundo gol. Aos 8 minutos Egídio pegou uma sobra de lateral e arriscou, mas errou o alvo por muito. Aos 14 foi a vez de Bruno Henrique tentar um chute de longe, mas também sem direção. 

Aos 15 minutos o gol saiu, mas foi corretamente anulado porque Deyverson estava impedido após chute torto de Dudu. Enquanto os Palmeirenses reclamavam sem razão com o assistente, o Barcelona saiu rapidamente para o jogo e só não empatou porque o chute de Diaz carimbou a trave direita de Jailson.

A resposta do Palmeiras não demorou e veio na mesma moeda. Aos 17 minutos Bruno Henrique cruzou para Keno finalizar de primeira e acertar o travessão. No lance seguinte, Tchê Tchê fez boa jogada individual e finalizou por cima, assustando o goleiro.

Precisando de um gol para evitar a decisão nos pênaltis, o Barcelona tentou a sorte aos 24 minutos num chute de Peneida que passou perto da meta de Jailson. Aos 30 minutos Dudu, que já havia sentido um problema muscular pouco antes, não conseguiu permanecer em campo e foi substituído por Guerra. Assim como Mina, ele deixou a partida aos prantos.

Apesar do fôlego novo do venezuelano, o resto do time já não tinha a mesma intensidade do começo da etapa final, por isso a partir da entrada dele as investidas ao ataque foram rareando. Aos 39 minutos os visitantes levaram perigo numa cobrança de falta; a defesa vacilou e Castillo surgiu livre na cara de Jailson, mas o zagueirão isolou. 

Nos últimos minutos, contando os 4 de acréscimo, cada time teve uma oportunidade, o Palmeiras aos 45 num chute forte de Deyverson de fora da área, e o Barcelona no minuto seguinte com Diaz, que recebeu livre na área, mas por sorte ele se atrapalhou na hora de finalizar. Com Moisés e Bruno Henrique sem condições, a partida acabou e a vaga foi decidida nos pênaltis. 

Nas cobranças, pelo Verdão Bruno Henrique e Egídio desperdiçaram, enquanto que pelo Barcelona apenas Diaz não converteu. Assim acabou a participação alviverde na Libertadores. E praticamente o ano também.

Domingo (13/08), às 16h, o Palmeiras visita o Vasco pela primeira rodada do returno do Brasileirão.

FICHA TÉCNICA

Palmeiras 1 (4) x (5) 0 Barcelona

Palmeiras: Jailson; Tchê Tchê, Mina (Edu Dracena), Luan e Egídio; Thiago Santos e Bruno Henrique; Roger Guedes (Moisés), Dudu (Guerra) e Keno; Deyverson
Técnico: Cuca

Barcelona: Banguera; Pineida (Valencia), Aimar, Velasco, Arreaga, Minda (Segundo Castillo), Oyola, Marcos Caicedo, Ayoví, Castillo (Diaz) e Álvez
Técnico: Guillermo Almada

Local: Allianz Parque, São Paulo-SP
Data: 09/08/2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (Brasília)
Árbitro: Nestor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernan Maidana (ARG) e Juan Pablo Belatti (ARG)
Público: 38.310 pagantes
Renda: R$ 3.343.320,49
Cartões amarelos: Edu Dracena e Thiago Santos (PAL); Castillo, Oyola, Caicedo (BAR)
Gol: Moisés, aos 6 minutos do segundo tempo. 
Nos pênaltis: Guerra, Tchê Tchê, Keno e Moisés (PAL)
Álvez, Oyola, Segundo Castillo, Caicedo e Ayovi (BAR)


domingo, 6 de agosto de 2017

90 Minutos - Palmeiras 0x1 Atlético-PR




A partida começou equilibrada no Palestra Itália, e o Atlético-PR conseguiu inaugurar o marcador aos 17 minutos do primeiro tempo. Guilherme cobrou escanteio pelo lado direito e o ex-palmeirense Thiago Heleno ganhou de Juninho para cabecear com sucesso.

Com o Atlético-PR aplicado na marcação, Raphael Veiga pediu a bola várias vezes, mas não conseguiu criar chances de gol no primeiro tempo. Algumas vaias foram ouvidas na arena enquanto o Palmeiras trocava passes no campo de defesa, mas os apupos cessaram no momento em que Moisés foi para o aquecimento.

Em dificuldades para criar, o Palmeiras se limitou a reclamar de supostos pênaltis não marcados e ainda tomou um susto nos acréscimos da etapa inicial. Ederson recebeu de Lucho Gonzalez do lado direito da área e Fernando Prass precisou sair para defender.

Recuperado de grave lesão no joelho esquerdo, Moisés substituiu Raphael Veiga no intervalo para sua primeira partida desde fevereiro. No segundo tempo, Cuca posicionou Zé Roberto na lateral esquerda e trouxe Michel Bastos para a ponta direita, com Erik do lado oposto.

O Palmeiras cresceu e desperdiçou grandes oportunidades em jogadas com Erik e Antônio Carlos, ambas defendidas pelo goleiro Weverton. O zagueiro, que substituiu o lesionado Juninho durante o primeiro tempo, ainda chutou uma por cima após passe de Borja.

Em sua última cartada, Cuca promoveu a entrada de Deyverson no lugar de Erik e viu Borja parar em saída de Weverton pela esquerda após receber do camisa 16. Armado para contra-atacar, o Atlético-PR conseguiu suportar a intensa pressão do Palmeiras durante o segundo tempo. Assim que o jogo acabou, novas vaias foram ouvidas no Palestra Itália.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 0 x 1 ATLÉTICO-PR

Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Data: 06 de agosto de 2017, domingo
Horário: 16 horas (Brasília)
Árbitro: Rodrigo Batista Raposo (DF-CBF)
Assistentes: Roberto Braatz e Gilson Bento Coutinho (DF-CBF)
Público: 29.778 pagantes
Renda: R$ 1.706.659,17
Cartões amarelos: Michel Bastos (PAL); Guilherme, Paulo André e Fabrício (APR)
Gols:
ATLÉTICO-PR: Thiago Heleno, aos 17 minutos do 1º Tempo

PALMEIRAS: Fernando Prass; Fabiano, Edu Dracena, Juninho (Antônio Carlos) e Zé Roberto; Jean e Tchê Tchê; Erik (Deyverson), Raphael Veiga (Moisés) e Michel Bastos; Miguel Borja
Técnico: Cuca

ATLÉTICO-PR: Weverton; Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno e Fabrício; Pavez e Lucho (Eduardo Henrique); Pablo (Nikão), Guilherme e Sidcley; Ederson (Lucas Fernandes).
Técnico: Fabiano Soares


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

90 Minutos - Botafogo 1x2 Palmeiras




O jogo da noite desta quarta-feira, no Nilton Santos, foi entre Botafogo e Palmeiras, mas foi um duelo, quase sempre, entre Gatito e Deyverson. E vencido pelo atacante alviverde, ao final: 2 a 1 e o Verdão segue em ascensão. O Glorioso perdeu a segunda seguida em casa.

A primeira boa oportunidade foi do time de Cuca, aos quatro minutos. Deyverson chutou forte e, com o desvio na zaga, ela passou rente ao gol de Gatito Fernández.

A pressão do rápido ataque alviverde sobre o Glorioso imperou nos primeiros dez minutos. Depois, o time da casa passou a tentar atacar também. Faltava o capricho no famoso último passe.

Aos 29 minutos, quando parecia que a bola parada ajudaria o Alvinegro, João Paulo e Victor Luís não se entenderam na cobrança de falta ensaiada. Keno, então, arrancou pela esquerda, em contra-ataque, e cruzou para trás. Deyverson chutou e o goleiro alvinegro fez grande defesa. O atacante tentou novamente, mas foi travado pela zaga.

Dois minutos depois, Roger teve chance clara, após cruzamento, mas Jailson só precisou olhar a bola ir fora. Do outro lado, Deyverson teve mais uma oportunidade, agora aos 40 minutos, mas não deu a melhor direção ao cabeceio. Só que aos 45, Roger foi até a ponta esquerda da defesa e fez falta boba. Na cobrança, Egídio colocou na área, e Igor Rabello desviou para o gol. Palmeiras 1 a 0.

O Botafogo voltou com Valencia, meia, no lugar de Rodrigo Lindoso, volante, do intervalo. Mas o duelo Deyverson x Gatito se repetiu com um minuto da segunda etapa. Melhor para o paraguaio, após cabeceio. A torcida alvinegra empurrava o time. E empurrou Matheus Fernandes, que puxou contra-ataque aos oito minutos. Ele achou Valencia, que lançou Roger. O centroavante chutou e Rodrigo Pimpão, impedido, fez de cabeça. Gol não anulado, partida empatado no Nilton Santos.

O Glorioso permanecia no ataque. Igor Rabello teve chance na pequena área, mas demorou a chutar e a marcação chegou, aos 21. Os dois times buscavam o ataque, até com as substuições. Aos 35, Gatito saiu jogando errado e Deyverson quase fez. Rabello travou o chute. Dois minutos depois, Roger fez a bola raspar a trave esquerda de Jailson.

Até que, aos 40, Egídio tocou para Zé Roberto, que achou Deyverson. Duelo vencido. O gol da vitória.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 1 X 2 PALMEIRAS 

Data-hora: 2/2/2017, às 21h45 
Local: Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ) 
Árbitro: Rafael Traci (PR)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Luciano Robenbaum (PR)
Cartões amarelos: Carli, Igor Rabello, Rodrigo Lindoso e João Paulo e Valencia (BOT) e Jailson (PAL)
Cartão vermelho: - 
Renda/público: R$ 294.110,00/ 6.840 pagantes
Gols: Igor Rabello, contra (45'/1ºT), Rodrigo Pimpão (8'/2ºT), Deyverson (40'/2ºT)

Botafogo: Gatito Fernández, Luis Ricardo, Carli, Igor Rabello e Victor Luís; Rodrigo Lindoso (Valencia, Intervalo), Bruno Silva, Matheus Fernandes (Guilherme, 30'/2ºT) e João Paulo; Rodrigo Pimpão e Roger (Brenner, 41'/2ºT)- Técnico: Jair Ventura.

Palmeiras: Jailson, Mayke, Luan, Juninho e Egídio; Thiago Santos, Bruno Henrique (Zé Roberto, 28'/2ºT) e Dudu; Róger Guedes (Borja, 32'/2ºT), Deyverson e Keno (Raphael Veiga, 17'/2ºT) - Técnico: Cuca.​