Com Tchê Tchê no lugar de Mayke e Dudu desempenhando a função de Guerra, o Palmeiras iniciou o jogo encontrando muita dificuldade para furar a retranca imposta pelo Barcelona, tanto que não conseguiu impor o tradicional sufoco nos minutos iniciais. Aos 6 minutos Keno experimentou um chute de longe, mas a bola foi bloqueada antes mesmo de chegar na área.
Aos 10 minutos Dudu cobrou bem uma falta na quina da área, pela esquerda; a bola passou perto do ângulo esquerdo do goleiro, que a cada tiro de meta ganhava uns 30 segundos de cera. Aos 14 minutos Egídio cobrou outra falta, essa de mais longe, e o goleirão afastou o perigo com uma manchete. Aos 22 minutos enfim uma jogada trabalhada: Egídio ganhou a dividida e cruzou para Deyverson desviar de cabeça, para fora.
Tranquilo em campo, o Barcelona chegou pela primeira vez ao ataque aos 24 minutos num chute de Alvez que Jailson segurou sem dificuldade. Aos 25, depois de um passe demorado de Dudu, Róger Guedes soltou a bomba, sem direção. À essa altura a afobação da equipe já sobressaia à tática.
Percebendo o nervosismo alviverde, aos poucos os equatorianos foram se soltando um pouco mais. Aos 32 minutos, depois de um cruzamento aberto da área, Jailson saiu do gol para fechar o ângulo, mas o atacante do Barcelona cruzou para Castillo dominar e bater na rede, pelo lado de fora.
Sem criatividade, aos 35 minutos o Verdão voltou a apostar na bola parada; Egídio levantou do meio-campo mas ninguém de verde chegou para concluir. Aos 38 minutos Mina deixou o jogo com suspeita de fratura no pé; Edu Dracena entrou em seu lugar e assistiu do campo os minutos finais da etapa inicial, que teve apenas 3 de acréscimo apesar da cera gigantesca praticada pelo Barcelona.
Com Moisés no lugar de Róger Guedes, o Palmeiras iniciou o segundo tempo mostrando um pouco mais de atitude. Aos 3 minuto Deyverson chutou cruzado da entrada da área, para fora. O Barcelona respondeu rapidamente: aos 5 minutos Velasco cobrou falta com perigo, para ótima defesa de Jailson.
A chance perdida do rival não desestabilizou o Verdão, que reagiu prontamente. Aos 6 minutos Moisés iniciou um lindo contra-ataque lançando Dudu de rosca; como estava sozinho lá na frente, o atacante segurou a bola e esperou o próprio Moisés se apresentar; o camisa 10 se livrou da marcação e de canhota tocou para o fundo da rede: 1 a 0.
Com o Allianz Parque em êxtase, o Palmeiras tentou aproveitar o bom momento para fazer logo o segundo gol. Aos 8 minutos Egídio pegou uma sobra de lateral e arriscou, mas errou o alvo por muito. Aos 14 foi a vez de Bruno Henrique tentar um chute de longe, mas também sem direção.
Aos 15 minutos o gol saiu, mas foi corretamente anulado porque Deyverson estava impedido após chute torto de Dudu. Enquanto os Palmeirenses reclamavam sem razão com o assistente, o Barcelona saiu rapidamente para o jogo e só não empatou porque o chute de Diaz carimbou a trave direita de Jailson.
A resposta do Palmeiras não demorou e veio na mesma moeda. Aos 17 minutos Bruno Henrique cruzou para Keno finalizar de primeira e acertar o travessão. No lance seguinte, Tchê Tchê fez boa jogada individual e finalizou por cima, assustando o goleiro.
Precisando de um gol para evitar a decisão nos pênaltis, o Barcelona tentou a sorte aos 24 minutos num chute de Peneida que passou perto da meta de Jailson. Aos 30 minutos Dudu, que já havia sentido um problema muscular pouco antes, não conseguiu permanecer em campo e foi substituído por Guerra. Assim como Mina, ele deixou a partida aos prantos.
Apesar do fôlego novo do venezuelano, o resto do time já não tinha a mesma intensidade do começo da etapa final, por isso a partir da entrada dele as investidas ao ataque foram rareando. Aos 39 minutos os visitantes levaram perigo numa cobrança de falta; a defesa vacilou e Castillo surgiu livre na cara de Jailson, mas o zagueirão isolou.
Nos últimos minutos, contando os 4 de acréscimo, cada time teve uma oportunidade, o Palmeiras aos 45 num chute forte de Deyverson de fora da área, e o Barcelona no minuto seguinte com Diaz, que recebeu livre na área, mas por sorte ele se atrapalhou na hora de finalizar. Com Moisés e Bruno Henrique sem condições, a partida acabou e a vaga foi decidida nos pênaltis.
Nas cobranças, pelo Verdão Bruno Henrique e Egídio desperdiçaram, enquanto que pelo Barcelona apenas Diaz não converteu. Assim acabou a participação alviverde na Libertadores. E praticamente o ano também.
Domingo (13/08), às 16h, o Palmeiras visita o Vasco pela primeira rodada do returno do Brasileirão.
FICHA TÉCNICA
Palmeiras 1 (4) x (5) 0 Barcelona
Palmeiras: Jailson; Tchê Tchê, Mina (Edu Dracena), Luan e Egídio; Thiago Santos e Bruno Henrique; Roger Guedes (Moisés), Dudu (Guerra) e Keno; Deyverson
Técnico: Cuca
Barcelona: Banguera; Pineida (Valencia), Aimar, Velasco, Arreaga, Minda (Segundo Castillo), Oyola, Marcos Caicedo, Ayoví, Castillo (Diaz) e Álvez
Técnico: Guillermo Almada
Local: Allianz Parque, São Paulo-SP
Data: 09/08/2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (Brasília)
Árbitro: Nestor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernan Maidana (ARG) e Juan Pablo Belatti (ARG)
Público: 38.310 pagantes
Renda: R$ 3.343.320,49
Cartões amarelos: Edu Dracena e Thiago Santos (PAL); Castillo, Oyola, Caicedo (BAR)
Gol: Moisés, aos 6 minutos do segundo tempo.
Nos pênaltis: Guerra, Tchê Tchê, Keno e Moisés (PAL)
Álvez, Oyola, Segundo Castillo, Caicedo e Ayovi (BAR)
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